Os setores da exploração mineira e de hidrocarbonetos (gás e petróleo) dominam a missão empresarial que a partir de quarta-feira acompanha a visita oficial do Presidente de Moçambique à Holanda.

O país prevê tornar-se numa das potências exportadoras de gás natural do mundo na próxima década – a partir de 2023 segundo as mais recentes previsões dos investidores – naquela que é vista como a grande esperança para o país deixar de figurar na lista dos mais pobres do planeta. A Holanda afigura-se como um destino ideal para preparar o futuro.

“Mais de 50 empresários” acompanham Filipe Nyusi e “o setor de mineração e hidrocarbonetos domina a missão com 13 empresários que querem buscar parcerias e experiências holandesas nesta área”, refere a Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA). A CTA participa na organização da viagem.

É preciso procurar mais parcerias de modo a trazer mais investimentos ao país, promovendo, assim, mais emprego. É assim que podemos tornar a nossa economia mais robusta ultrapassando os problemas que o país enfrenta”, defende Prakash Prehlad, vice-presidente da CTA.

Durante a visita, os empresários vão participar num Fórum de Negócios Holanda – Moçambique, a realizar-se em Haia, na quinta-feira, e está prevista também a realização de encontros bilaterais e visitas a empresas. Os setores da agricultura, pecuária, construção civil, turismo, banca, comunicação, transporte e logística também estão representados na comitiva.

Durante a visita, o Presidente Nyusi será recebido em audiência pelo rei Willem-Alexandre e vai manter conversações oficiais com o primeiro-ministro holandês, Mark Rutte, anunciou a presidência moçambicana em comunicado. Aqueles encontros vão decorrer na sexta-feira, último dia da visita oficial, de acordo com o programa detalhado divulgado pela Casa Real Holandesa. Durante os três dias vai haver reuniões com outros temas, como a intervenção social.

O chefe de Estado vai encontrar-se na quinta-feira com um grupo de organizações não-governamentais holandesas que trabalham em Moçambique. Na sexta-feira tem um encontro agendado com a rainha Máxima da Holanda, que recebe Nyusi na qualidade de assessora especial do secretário-geral das Nações Unidas sobre Financiamento Inclusivo para o Desenvolvimento.

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