O Lloyds deixou, nesta terça-feira, de ter o Estado britânico na lista de acionistas. O governo vendeu a posição de 0,25% que lhe restava depois de ter injetado 23,6 mil milhões de euros na instituição durante a crise financeira, em 2009, resgate que chegou a corresponder a uma participação de 43% no capital do banco liderado por António Horta Osório.

A informação, divulgada pela Bloomberg, deverá ser confirmada nesta quarta-feira através de um comunicado oficial. O Tesouro britânico foi alienando progressivamente as ações do Lloyds que tinha em carteira a partir do final de 2014 e as vendas efetuadas terão rendido ao Reino Unido mais-valias de, pelo menos, cerca de 582 milhões de euros, de acordo com a previsão antecipada pelo presidente executivo do Lloyds.

O Estado britânico ainda é detentor de 70% do Royal Bank of Scotland, que também foi alvo de apoio durante a crise financeira.

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