Histórico de atualizações
  • Guterres termina visita ao Parlamento Europeu

    O Conselho da Europa foi o último ponto de paragem de António Guterres no Parlamento Europeu. O secretário-geral das Nações Unidas já está a caminho de Genebra, onde esta quinta-feira, o conflito na Líbia será tema de discussão.

    O Observador termina aqui a cobertura da visita de Guterres pelo Parlamento Europeu, a primeira como líder da ONU.

    Boa tarde.

  • Guterres admite "dificuldades" na liderança da ONU

    À saída do encontro com os líderes dos grupos políticos, em declarações aos jornalistas portugueses, António Guterres confidenciou que nos primeiros seis meses de mandato — que se completam no final de maio — tem sentido “dificuldades” na liderança das Nações Unidas. “Não sei se não encontrei dificuldades que não esperava, mas que há muitas dificuldades, há”, admitiu Guterres.

    O responsável máximo da ONU não entrou em detalhes, mas já antes, na intervenção em plenário, Guterres referiu-se à necessidade de “reformar” a máquina das Nações Unidas, tornando-a mais “transparente” e “eficaz”. Noutro contexto, externo, a nova administração em funções na Casa Branca também já deixou claro que está interessada em rever a sua posição — nomeadamente, os contributos financeiros que faz — para a organização.

    Já perto do final da visita ao Parlamento Europeu, Guterres sublinhou a ideia de que “vivemos num mundo com problemas globais que precisam de uma resposta global, um mundo em que não há apenas duas super-potências ou apenas uma”. Vivemos um “mundo multipolar, um mundo muito caótico” em que se torna “fundamental” ter “uma União Europeia unida e forte” que possa “apoiar umas Nações Unidas” que seja “eficaz a responder aos dramas que enfrentamos”.

  • Guterres está neste momento reunido com os presidentes dos grupos políticos. O encontro, que dura há quase uma hora e meia, deve estar prestes a terminar.

  • Guterres e Maria João Rodrigues reunidos em "privado"

    Durante o almoço oferecido pelo presidente do Parlamento Europeu, António Guterres esteve reunido, num encontro “privado”, com a eurodeputada Maria João Rodrigues.

    A socialista, vice-presidente dos socialistas e democratas europeus, tem acompanhado de perto os temas da “globalização” e do futuro da Europa.

    Terão sido esses os temas sobre os quais o secretário-geral da ONU quis ouvir a sua ex-ministro da Qualificação e Emprego.

  • Guterres está agora no almoço oferecido pelo presidente do Parlamento Europeu.

    A seguir, o secretário-geral das Nações Unidas acompanha Tajani numa reunião da conferência de presidentes das várias comissões.

    Os lugares já estão marcados.

  • “Há crianças que morrem porque não há medicamentos, isto não pode acontecer, é um atentado contra os Direitos Humanos”, e uma situação “mais grave” porque estas crianças “não se podem defender”, considera Tajani.

  • “Há pessoas presas simplesmente porque se opõem à política de Nicolás Maduro” e “isto não pode acontecer, defende Tajani. “Nós defendemos a democracia”, sublinha o presidente do Parlamento Europeu.

  • A “situação extremamente difícil” na Venezuela é, para Guterres, “uma grande preocupação”. O secretário-geral da ONU tem “acompanhado com grande interesse a situação” e tem “desenvolvido contactos” para “facilitar que se encontrem situações de mediação indispensáveis para que a situação política seja resolvida”.

  • Guterres responde às questões dos jornalistas.

  • Tráfico de pessoas é "o crime mais hediondo"

    O que falta para uma resposta eficaz aos problema dos refugiados? Guterres considera que é necessária uma “maior capacidade de coordenação dos esforços para combater o tráfico e contrabando de seres humanos — “o mais hediondo dos crimes” cometidos no mundo atual — e a garantia de “mais oportunidades de acolhimento de refugiados e de imigrantes” no solo europeu.

  • “A solidariedade é um valor”, reconhece Tajani. “Muitos países têm sido solidários em tempos de dificuldade”, volta a dizer o presidente do Parlamento Europeu.

  • O dossier dos refugiados é “um problema que Europa pode resolver com relativa facilidade”, desde que haja “solidariedade”, volta a defender Guterres.

  • “O mais importante é acabar com a guerra, apoiar os refugiados nos seus países e nos países asilo”, considera o secretário-geral da ONU.

  • “Parece-me claro que a Europa enfrenta um problema dramático” no que toca a refugiados. Mas “este problema” seria resolvido com mais eficácia “se a Europa fosse capaz de fazê-lo com uma solidariedade plena entre os seus membros”.

  • Fala Antonio Tajani para sublinhar que alguns Estados-membro — como Malta, Espanha, Alemanha, inclusive Portugal – estão a apoiar os refugiados. “O nosso trabalho é suscetível de ser melhorado”, reconhece, ainda assim, Tajani.

  • Guterres defende um “pacto global da imigração”, “algo que seja seguro regulado, ordenado e regular”.

  • O sentimento de que “os político são incapazes de resolver os problemas dos eleitores”, a “ideia de abandono” por parte dos representantes, “tudo isto gera um clima propício a que surjam populismos políticos, anti-semitismo, islamofobia” mas também discriminação contra minorias cristãs, considera o secretário–geral das Nações Unidas.

  • “Faz falta uma política social mais justa”, defende Guterres, já na conferência de imprensa.

  • “Amigo António, obrigado”, diz Antonio Tajani. “Estamos prontos para [garantir] uma forte cooperação consigo e com a sua organização”.

  • Um final da intervenção como “europeu”. Guterres considera que os valores da “tolerância e primazia da razão têm de ser um pilar central da nossa capacidade de construir um mundo mais tolerante, justo, pacifico e próspero”.

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