A procuradora-geral da República disse, esta sexta-feira, que a paragem no sistema interno de comunicações do Ministério Público não está a afetar a investigação criminal e outros atos processuais dos magistrados, considerando que “não é caso para alarme”.

“Não atinge de maneira nenhuma a atividade processual dos magistrados, não é caso para alarme”, disse Joana Marques Vidal, em declarações aos jornalistas à margem da cerimónia de entrega formal do brasão de armas de Monsanto, distrito de Castelo Branco.

A procuradora-geral da República adiantou que o sistema “deitado abaixo” abrange o portal e o sistema interno de comunicação, que “não afeta de maneira nenhuma a investigação criminal e os atos processuais que os magistrados têm que efetuar”.

“É um sistema de comunicação interna que obviamente nos afeta porque também abrange o portal, comunicação para o exterior, mas que, segundo as notícias que tivemos até agora, não conseguiram atingir qualquer tipo de informação e ter acessos às bases de dados”, sustentou.

Fonte do Ministério Público (MP) disse à Lusa que o sistema interno de Comunicações do MP está desativado desde esta sexta-feira, impedindo o envio e troca de mensagens e ofícios entre departamentos.

A mesma fonte referiu que a quebra do sistema interno do Ministério Público é geral, abrangendo todo o país, mas que não existe ainda a certeza se o colapso resultou de uma avaria ou de um ataque informático.

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