775kWh poupados com a
i

A opção Dark Mode permite-lhe poupar até 30% de bateria.

Reduza a sua pegada ecológica.
Saiba mais

Trump vai à Arábia Saudita e balança ao ritmo da dança das espadas

Este artigo tem mais de 5 anos

Depois de fechar um acordo com a Arábia Saudita para venda de armamento no valor de 110 mil milhões de dólares, Donald Trump não resistiu à dança das espadas e lá balançou. Há vídeos.

Mas há mais: o facto de Trump não se ter curvado quando cumprimentava o rei da Arábia Saudita está a merecer o destaque da imprensa
i

Mas há mais: o facto de Trump não se ter curvado quando cumprimentava o rei da Arábia Saudita está a merecer o destaque da imprensa

AFP/Getty Images

Mas há mais: o facto de Trump não se ter curvado quando cumprimentava o rei da Arábia Saudita está a merecer o destaque da imprensa

AFP/Getty Images

A vida de Donald Trump em Washignton nem está a correr particularmente bem, a braços que está com o escândalo provocado pela demissão do diretor do FBI, James Comey, e com as recorrentes notícias sobre a sua relação pouco clara com Moscovo. Mas isso não significa que o Presidente norte-americano não consiga descomprimir: naquela que é a sua primeira viagem oficial ao estrangeiro, Trump foi recebido com honras de Estado na Arábia Saudita, recebeu a mais importante condecoração civil, fechou um acordo avaliado em 110 mil milhões de dólares e ainda dançou — ou balançou, para sermos mais exatos — ao ritmo da ardah, um ritual tradicional da Península Arábica, que combina dança, tambores e poesia. Quem falou na Rússia, mesmo?

Nas imagens captadas pelos jornalistas presentes, e entretanto amplamente divulgadas, é possível ver-se Donald Trump, Rex Tillerson e Wilbur Ross, Secretário de Estado e secretário do Comércio dos Estados Unidos, respetivamente, a dançarem com os representantes da Arábia Saudita, empunhando espadas tradicionais.

Esta não é exatamente uma orginalidade de Donald Trump. Em 2008, quando visitou a Arábia Saudita, George W. Bush não hesitou em juntar-se às celebrações e fê-lo de forma bem mais efusiva do que atual Presidente norte-americano.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Mas há mais. O facto de o Presidente dos Estados Unidos não se ter curvado quando cumprimentava o rei da Arábia Saudita está a merecer o destaque de vários órgãos de comunicação social norte-americanos, que comparam o gesto de Trump — um aperto de mão firme — ao de Barack Obama, que, em 2009, se curvou perante o monarca.

Na altura, o gesto de Obama foi duramente criticado pelos conservadores e alimentou discussões intensas nas redes sociais, como lembra o The Washington Post. De resto, Donald Trump não perdeu oportunidade de criticar o então Presidente dos Estados Unidos através do Twitter — what else? —, sugerindo que Obama “implorava, suplicava e curvava-se” aos e perantes os outros.

Melania e Ivanka de cabeça destapada… tal como Michelle

Trump até pode ter saído desta questão com alguma graciosidade, mas não se pode rir muito: há dois anos, o multimilionário foi um entre muitos conservadores que teceu duras críticas a Michelle Obama, depois de a então primeira-dama não ter coberto o cabelo durante uma visita oficial à Arábia Saudita. Agora, no entanto, foi a vez de a primeira-dama norte-americana, Melania Trump, e a filha do Presidente, Ivanka Trump, se apresentarem em Riade sem cobrirem o cabelo como ditam as regras na muito conservadora Arábia Saudita.

Pouco importará para Trump. Depois de a relação entre Estados Unidos e Arábia Saudita ter esfriado durante a Administração Obama, o Presidente norte-americano parece estar disposto a relançar a parceria estratégica com o seu maior aliado na região. E os primeiros sinais estão aí: neste primeiro dia de viagem, Trump já conseguiu formalizar um acordo para a venda de armas e material militar americano ao reino saudita, num valor superior a 110 mil milhões de dólares.

No domingo, Trump vai participar numa cimeira com outros países da região e dirige-se pela primeira vez ao mundo muçulmano. Na segunda-feira, o Presidente segue para Israel. Depois, estará no Vaticano, onde se encontrará com o Papa. Na quinta-feira, vai reunir com vários líderes da União Europeia e participará na primeira cimeira da NATO, em Bruxelas. Na sexta-feira, o norte-americano vai estar na reunião do G-7 na Sicília.

Assine a partir de 0,10€/ dia

Nesta Páscoa, torne-se assinante e poupe 42€.

Não é só para chegar ao fim deste artigo:

  • Leitura sem limites, em qualquer dispositivo
  • Menos publicidade
  • Desconto na Academia Observador
  • Desconto na revista best-of
  • Newsletter exclusiva
  • Conversas com jornalistas exclusivas
  • Oferta de artigos
  • Participação nos comentários

Apoie agora o jornalismo independente

Ver oferta

Oferta limitada

Apoio ao cliente | Já é assinante? Faça logout e inicie sessão na conta com a qual tem uma assinatura

Ofereça este artigo a um amigo

Enquanto assinante, tem para partilhar este mês.

A enviar artigo...

Artigo oferecido com sucesso

Ainda tem para partilhar este mês.

O seu amigo vai receber, nos próximos minutos, um e-mail com uma ligação para ler este artigo gratuitamente.

Ofereça artigos por mês ao ser assinante do Observador

Partilhe os seus artigos preferidos com os seus amigos.
Quem recebe só precisa de iniciar a sessão na conta Observador e poderá ler o artigo, mesmo que não seja assinante.

Este artigo foi-lhe oferecido pelo nosso assinante . Assine o Observador hoje, e tenha acesso ilimitado a todo o nosso conteúdo. Veja aqui as suas opções.

Atingiu o limite de artigos que pode oferecer

Já ofereceu artigos este mês.
A partir de 1 de poderá oferecer mais artigos aos seus amigos.

Aconteceu um erro

Por favor tente mais tarde.

Atenção

Para ler este artigo grátis, registe-se gratuitamente no Observador com o mesmo email com o qual recebeu esta oferta.

Caso já tenha uma conta, faça login aqui.

Assine a partir
de 0,10€ /dia

Nesta Páscoa, torne-se
assinante e poupe 42€.

Assinar agora