O ex-conselheiro para a Segurança Nacional dos EUA, Michael Flynn, recusou cooperar com o Senado no âmbito da investigação à alegada interferência russa nas eleições presidenciais de 2016, avança o Wall Street Journal. Michael Flynn, que renunciou ao cargo em fevereiro, vai invocar o direito constitucional contra a auto-incriminação e desafiar o Congresso. Michael Flynn é uma testemunha-chave da investigação.

O ex-conselheiro demitiu-se na sequência de informações que davam conta de que teria enganado o vice-presidente, Mike Pence, e outros funcionários sobre os contactos que teve com a Rússia. Na carta de demissão, Flynn disse que teve várias conversas telefónicas com o embaixador russo nos Estados Unidos durante o período de transição e que forneceu “informação incompleta” sobre essas conversas ao vice-presidente norte-americano.

O Wall Street Journal avança que Flynn vai dizer ao comité de inteligência do Senado que vai invocar a Quinta Emenda para evitar prestar declarações. Anteriormente, Flynn tinha dito que estaria disposto a cooperar com as investigações se lhe assegurassem que não seria alvo de um processo criminal, explicou fonte próxima de Flynn à publicação norte-americana.

No início de maio, Sally Yates, a procuradora-geral interina que foi demitida por Trump, garantiu que avisou a administração sobre o risco de Mike Flynn poder ser chantageado pela Rússia. Mas só 18 dias mais tarde é que o conselheiro de segurança foi afastado.

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