O empresário moçambicano Agostinho Vuma foi eleito esta quinta-feira presidente da Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA), com 56 votos contra 50 de Quessanias Matsombe.

Agostinho Vuma, empresário do ramo da construção civil, concorreu com o apoio da Federação dos Empreiteiros de Moçambique (FEM) e vai substituir Rogério Manuel, que dirigiu a CTA nos últimos três.

Nos termos dos estatutos da CTA, o mandato do presidente é de três anos, não renováveis.

A votação de decorreu esta quinta-feira, depois de o Tribunal Judicial da Cidade de Maputo ter suspendido o processo eleitoral, aceitando uma providência cautelar interposta pela candidatura de Quessanias Matsombe.

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Matsombe, empresário da hotelaria, recorreu à justiça, contestando a decisão da comissão eleitoral da CTA de, num primeiro momento, rejeitar a sua candidatura por alegadas irregularidades.

Em declarações à imprensa, o novo presidente da CTA indicou o fortalecimento do movimento associativo empresarial, a promoção contínua e o desenvolvimento do diálogo público-privado como prioridades do seu mandato.

“Vamos iniciar a transformação do nosso manifesto em plano de ação e permitir que se comecem as transformações necessárias que vão conduzir a CTA no diálogo público-privado”, acrescentou Agostinho Vuma.

Por seu turno, apesar de ter sido derrotado, Quessanias Matsombe disse que se sente vitorioso, porque a sua participação no escrutínio promoveu um exercício democrático que nunca tinha acontecido na CTA.

“Eu estou tranquilo, satisfeito, estou feliz, considero-me vitorioso, porque fui a pessoa que protagonizou este tipo de exercício democrático na CTA”, declarou Matsombe.