Os residentes da zona evacuada esta tarde em Wigan podem regressar às suas casas, informa a polícia através do Twitter. As investigações, ainda assim, estão em curso.

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— Greater Manchester Police (@gmpolice) May 25, 2017

O Reino Unido vai retomar a partilha de informações com os Estados Unidos depois de terem recebido novas garantias, confirmou Mark Rowley, líder nacional de policiamento antiterrorismo do Reino Unido ao The Guardian.

Valorizamos muito o relacionamento crucial com nossos parceiros de confiança em todo o mundo para que possamos colaborar e compartilhar informações confidenciais para derrotar o terrorismo e proteger o público em casa e no exterior. Embora geralmente não façamos comentários sobre acordos de partilha de informações com organizações internacionais de aplicação da lei, queremos enfatizar que, tendo recebido novas garantias, estamos agora a trabalhar em estreita colaboração com nossos principais parceiros em todo o mundo, incluindo todos aqueles na aliança de inteligência Five Eyes”, disse Rowley.

Esta quinta-feira, Theresa May confrontou Donald Trump acerca das fotografias da bomba utilizada no ataque terrorista de Manchester, divulgadas pelo The New York Times.

A polícia encontrou uma fábrica de bombas na casa de Salman Abedi, o autor do atentado de segunda-feira, durante as investigações. O bombista tinha uma enorme quantidade de químicos explosivos e outros componentes, avança o Telegraph.

A preocupação é que há o suficiente para construir duas ou três bombas e não podemos descartar isso”, disse uma fonte de segurança ao jornal.

A polícia teme que uma segunda bomba construída por Abedi possa estar nas mãos de membros do Estado Islâmico, dada a grande quantidade de material que encontraram, com o qual Abedi conseguiria construir vários dispositivos e distribuir por outros extremistas britânicos.

A polícia encontrou objetos considerados suspeitos na casa em Wigan que está a investigar, a mesma casa onde foi detido um homem na sequência do ataque terrorista na Manchester Arena. A brigada de minas e armadilhas foi chamada ao local para fazer uma avaliação.

A zona circundante está a ser evacuada por precaução e a polícia está a colaborar com as autoridades locais para realojar as pessoas. Alguns habitantes irão pernoitar numa Igreja local, outros vão ficar em casas de amigos e familiares.

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— Greater Manchester Police (@gmpolice) May 25, 2017

Um dos habitantes, Tom Piper, disse à Associated Press que “a polícia apareceu por volta das 13h30 da manhã com armas e invadiu o local”. Segundo Piper, a polícia esteve na zona durante o dia inteiro bem como equipas forenses. Toda a rua foi evacuada.

Salman Abedi, autor do atentado desta segunda-feira, terá ligado à mãe 15 minutos antes de se fazer explodir na Manchester Arena.

“Perdoa-me”, terá pedido Abedi à mãe durante a chamada, revelou um porta-voz do exército líbio, citado em vários jornais internacionais. Abedi ligou para o irmão a pedir-lhe que passasse o telemóvel à mãe.

O irmão [Hashem Abedi] sentiu que algo de errado se passada em Manchester e pensou que o irmão iria fazer algo como bombardear alguma coisa ou fazer um ataque”, conta o porta-voz.

Hashem contou que depois de se ter apercebido do ataque em Manchester, sabia que o autor era o seu irmão. Hashem foi detido em Trípoli, capital da Líbia, por suspeitas de ligações ao Estado Islâmico.

A ponte de Westminster foi reaberta aos peões depois de ter sido fechada alguns minutos pela polícia devido a um carro abandonado, avança o The Guardian. A polícia reabriu a ponte depois de terem investigado o carro.

A polícia fechou a ponte de Westminster, em Londres, ao trânsito bem como aos peões esta tarde. Um produtor da BBC, citado pelo The Guardian, disse que a ponte foi fechada devido a um carro abandonado.

Some shit going down on Westminster bridge pic.twitter.com/f6nPoSjSHs

— Dave Catalyst (@davecatalyst) May 25, 2017

A ponte de Westminster foi palco de um atentado terrorista no passado dia 22 de março em que cinco pessoas morreram e cerca de 40 ficaram feridas.

A polícia dos transportes britânica vai passar a ter agentes armados a patrulhar comboios no Reino Unido, o que ocorre pela primeira vez e é justificado pelas autoridades com a elevada ameaça de ataques extremistas. A medida visa “garantir que os passageiros estão em segurança na rede ferroviária”, segundo aquela força policial, que precisou que as patrulhas armadas se iniciaram esta tarde de quinta-feira. Agentes armados patrulham o metropolitano de Londres desde dezembro, mas a medida anunciada esta quinta-feira estende este tipo de vigilância ao resto do país.

O atentado de segunda-feira em Manchester, noroeste de Inglaterra, levou as autoridades britânicas a elevar o nível de alerta terrorista de “sério” para “crítico”. Este nível implica, entre outras medidas, que o exército desempenhe algumas das funções da polícia, designadamente de patrulhamento de rua, para libertar recursos humanos daquela força de segurança para a investigação. Cerca de 1.000 militares já foram destacados para patrulhamento urbano.

As autoridades determinaram também o cancelamento temporário da cerimónia do render da guarda no Palácio de Buckingham e o encerramento do Parlamento britânico a todos os que não possuam autorização de entrada.

(Lusa)

O autor do ataque terá recebido formação na Síria nos meses que antecederam o atentado desta segunda-feira. A informação está a ser avançada pela CNN, que cita fontes norte-americanas. A informação confirma algumas suspeitas que se levantaram nos últimos dias e que colocavam a hipótese de Abedi ter tido contacto próximo com fundamentalistas islâmicos.

O treino que recebeu na Síria foi o que permitiu a Salman Abedi executar o ataque, mas o bombista suicida não foi o único a receber formação diretamente dos radicais islâmicos. Outros elementos da família terão recebido formação, de acordo com as mesmas fontes.

Rex Tillerson, o secretário de Estado norte-americano fará a sua primeira visita oficial ao Reino Unido, amanhã, sexta-feira. Tillerson irá reunir-se com Boris Johnson, secretário de estado dos Negócios Estrangeiros do Reino Unido, para falar sobre questões de política externa.

A visita irá representar uma expressão de solidariedade entre os dois países, na sequência do ataque de segunda-feira. Tillerson e Johnson irão ainda escrever mensagens de condolências pelas vítimas do ataque na Manchester Arena.

Cerca de 27 centros de trauma na Inglaterra foram aconselhados para preparar os funcionários para um possível ataque terrorista até ao próximo fim de semana. O conselho parte do NHS, o sistema nacional de saúde de Inglaterra, em resposta ao nível de ameaça de terrorismo elevado para o máximo.

Temos de estar ciente de que temos um fim de semana prolongado a aproximar-se. Há uma série de coisas que todas as unidades de trauma e grandes centros de trauma podem fazer para se prepararem para um incidente”, disse Chris Moran diretor clínico nacional para trauma, ao The Guardian.

O nível de ameaça elevado para máximo fez desencadear protocolos do NHS já testados anteriormente, esclareceu o porta-voz do NHS.

A polícia de Manchester está neste momento a investigar uma casa em Wigan, na sequência da detenção de um homem feita na mesma morada na passada quarta-feira. A polícia invadiu a casa esta manhã e estão a decorrer investigações.

Further update following yesterday's arrest in Wigan. pic.twitter.com/CUsJBIGlHZ

— Greater Manchester Police (@gmpolice) May 25, 2017

Não existe plano de mobilização de militares para o estádio de Wembley, em Londres, onde o Arsenal e o Chelsea irão defrontar-se na final da Taça de Inglaterra, no próximo sábado. Uma fonte da Scotland Yard confirmou à Sky News que serão mobilizados recursos policiais extra, incluindo oficiais armados, dentro e em redor do estádio.

O presidente dos EUA quer “investigar a fundo” a fuga de informação que levou à publicação, pelo New York Times, de fotografias da bomba que matou 22 pessoas em Manchester, esta segunda-feira. Em Bruxelas, para um encontro com os líderes dos países da NATO, Donald Trump foi confrontado pela primeira-ministra Theresa May com essa publicação. Londres não escondeu o desagrado pela fuga de informação. Na resposta, o líder norte-americano considerou a publicação “altamente problemática”.

A polícia turca disse esta quinta-feira à agência Reuters que não tem registo de que Salman Abedi, o autor do ataque em Manchester, tenha entrado ou saído da Síria durante as suas viagens.

“Há um registo de voos antes da sua chegada à Europa. Ele viaja primeiro para a Europa, depois para um terceiro país e depois para Istambul e de volta para a Europa”, disse a polícia. Não se sabe qual terá sido esse terceiro país, sabendo-se apenas que não é a Síria.

Wayne Rooney, avançado inglês do Manchester United, anunciou esta quinta-feira uma doação imediata de 100 mil libras (cerca de 115 mil euros) através da sua fundação, a Wayne Rooney Foundation, para apoiar as vítima e as respetivas famílias, do ataque na Manchester Arena.

Enquanto pai, estou horrorizado que uma noite para tantos jovens tenha terminado tão tragicamente. Os meus sentimentos vão para todas as vítimas. Por favor, dê o que puder”, disse o jogador.

No site da fundação é ainda feito um apelo e disponibilizadas informações para que as pessoas possam contribuir com doações individuais, quer online quer via SMS.

Os serviços secretos britânicos terão evitado ou travado cinco ataques terroristas nos últimos dois meses, desde o incidente que ocorreu em Westminster, Londres, quando um homem atropelou várias pessoas. A informação está a ser avançada pelo Daily Telegraph que cita um alto responsável das autoridades. Defendendo-se dos que acusam a secreta inglesa, o MI5 de ter ignorado avisos sobre a ameaça que representava o bombista de Manchester, a mesma fonte realçou a escala da missão que está a ser conduzida pelas forças anti-terrorismo. Estão em curso 50o investigações que envolvem cerca de três mil indivíduos, considerados de interesse.

Dados do serviço nacional de saúde britânico, o NHS, indicam que há 23 feridos internados nos hospitais de Manchester que estão nos cuidados intensivos. Cindo desses feridos são crianças. Algumas estas vítimas terão sofrido ferimentos que vão mudar a sua vida no futuro, exigindo apoio médico e das suas famílias.