O secretário da Defesa norte-americano, Jim Mattis, declarou este domingo, em Washington, que as vítimas civis são inevitáveis na guerra contra o grupo terrorista Estado Islâmico (EI), mas que os Estados Unidos “farão todo o possível para as evitar”.

Os Estados Unidos e uma coligação internacional têm em curso, desde 2014, bombardeamentos aéreos no Iraque e na Síria contra o EI, que, segundo organizações não-governamentais (ONG), provocam cada vez mais vítimas civis. “Estas vítimas são um facto da vida neste tipo de situações”, declarou Mattis à estação de televisão CBS.

“Mas os Estados Unidos farão tudo o que é humanamente possível, compatível com as necessidades militares, para as evitar”, acrescentou.

Segundo algumas ONG, o aumento das vítimas civis – negado pelo Pentágono – resulta da vontade da administração Trump acelerar o combate contra os jihadistas e “aniquilá-los”. “Nós não alterámos as regras das operações de bombardeamento”, disse hoje o governante norte-americano.

A coligação reconheceu oficialmente que foram mortos mais de 450 civis nos bombardeamentos desde o início da campanha.

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