O ex-Presidente e atual ministro Xanana Gusmão apresentou hoje Timor-Leste como um país frágil, com apenas 15 anos, pobre, mas também a “nação mais democrática da região” do sudeste asiático.

“Ontem sonhámos com a independência, hoje sonhamos com o desenvolvimento”, afirmou o ministro do Planeamento e Investimento Estratégico timorense num colóquio sobre os 25 anos da Plataforma Internacional de Juristas por Timor-Leste, que hoje começou na Assembleia da República, em Lisboa.

Xanana Gusmão, ex-líder da residência timorense e também antigo primeiro-ministro, acha que Timor-Leste ultrapassou o rótulo de “Estado falhado” com um processo de transição com diálogo político e democrático.

Os problemas existem, admitiu o agora ministro Xanana, mas o executivo a que pertence pretende ultrapassá-los, pedindo ao povo o mesmo “empenho e lealdade” pelo desenvolvimento que teve na luta pela independência.

[Timor-Leste] é o país mais pobre do sudeste asiático, admitimos, mas é também a nação mais democrática da região”, afirmou.

Depois de um debate curto, de meia hora, que, entre sorrisos, Xanana não se importava que continuasse até à meia noite, a conversa acabou com o antigo líder da resistência a recordar histórias antiga, a falar sobre futebol, e a dar um abraço emocionado a dois membros Comissão para os Direitos do Povo Maubere (CPDM), além de cumprimentar quase todos os que assistiram ao colóquio.

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