Os agentes de informação russos afirmam ter informação potencialmente “humilhante” sobre o presidente norte-americano, intercetada durante a campanha eleitoral para as legislativas de 2016, avançou a CNN na terça-feira.

As conversas foram captadas pelos serviços de inteligência norte-americanos de espiões russos, que afirmavam “ter capacidade para influenciar o governo dos [Estados Unidos] através de informação humilhante”, referindo-se a questões financeiras.

Os serviços de inteligência norte-americanos alertam para o facto de estas afirmações serem “exageradas ou até inventadas” e que resultem de uma campanha russa de descredibilização das eleições legislativas norte-americanas. A Casa Branca contestou a notícia, dizendo que se trata de uma “nova ronda de declarações falsas de fontes anónimas, que não foram verificadas, para difamar o presidente”.

“Parece que os opositores políticos de Trump não têm limites para perpetuar esta narrativa falsa”, lia-se no comunicado. A notícia surge depois de a CNN ter avançado que os serviços de inteligência norte-americanos tinham ouvido os agentes russo gabarem-se de terem construído relações com Paul Manafort e Michael Flynn assessores do ainda candidato Donald Trump, durante a campanha eleitoral para as legislativas de 2016.

Jared Kushner, genro de Donald Trump, foi o último alvo da investigação do FBI no caso da influência russa nas eleições presidenciais norte-americanas, por causa de uma série de reuniões que teve com um embaixador e um banqueiro russo, em Nova Iorque. Logo depois, Donald Trump reagiu no Twitter, afirmando que as acusações da ligação do genro aos oficiais russos eram “fabricadas”.

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