A presidente do CDS-PP, Assunção Cristas, alertou esta quinta-feira para o aumento da dívida, pedindo ao Governo “que se decida” por uma trajetória de redução sustentável.

Quando as coisas estão a correr bem, a dívida vai-se pagando, mas quando estão a correr menos bem, torna-se um peso insuportável. É bom que o Governo olhe para esta matéria e, por uma vez, se decida, de forma sustentável, por uma trajetória de redução da dívida”, afirmou Assunção Cristas aos jornalistas, durante uma visita à Feira do Livro de Lisboa.

Referindo-se aos dados divulgados esta quinta-feira pelo Banco de Portugal, a líder centrista apontou que crescem tanto “a dívida em geral, como a dívida líquida, que o primeiro-ministro tanto gosta de evocar para dizer que diminuiu”.

“Não diminuiu nem uma nem outra e é certamente um ponto, e eu tenho focado muito esse ponto no parlamento, de preocupação”, sublinhou.

Assunção Cristas, que é também candidata à presidência da Câmara de Lisboa, visitou esta quinta-feira a Feira do Livro, no Parque Eduardo VII, pouco depois de ter sido inaugurada pelo presidente da autarquia lisboeta, Fernando Medina (PS), e pelo ministro da Cultura. Sem se cruzar com Medina, Assunção Cristas concentrou-se sobretudo nas editoras com oferta de livros infantis e juvenis, comprando títulos para os seus filhos, “porque hoje é o dia da criança”.

A cabeça-de-lista à Câmara da capital pelo CDS disse querer “sinalizar a importância desta feira na cidade de Lisboa”, um “local obrigatório para todos os lisboetas e para quem trabalha na cidade e passa na cidade” com mais de oitenta anos de existência.

A candidata considera que o Parque Eduardo VII é o local mais adequado: “Haja vontade do setor e acho muito bem que se possa continuar. Acho que é uma boa tradição para se manter. Estamos já muito agarrados a este local”.

Questionada sobre medidas para este setor, Assunção Cristas considerou que “o mais importante é criar mais públicos e educar o público para a leitura”, designadamente no pré-escolar e primeiro ciclo do ensino básico.

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