O ex-líder do partido eurocético britânico UKIP, Nigel Farage, estará a ser investigado como parte do inquérito das agências de informação norte-americanas à possível ligação de elementos da campanha de Donald Trump ao esforço da Rússia para influenciar as eleições presidenciais dos Estados Unidos.

De acordo com o jornal britânico The Guardian, Nigel Farage terá entrado no radar da investigação do FBI, da NSA e da CIA devido às relações que terá como elementos da campanha de Donald Trump e com Julian Assange, o fundador do WikiLeaks.

Farage visitou Julian Assange na embaixada do Equador em Londres, onde está exilado, em março.

A WikiLeaks divulgou durante a campanha eleitoral emails do chefe de campanha de Hillary Clinton, John Podesta, que terão prejudicado a campanha da antiga senadora por Nova Iorque, emails esses que, de acordo com o antigo diretor da CIA John Brennan, que a organização terá conseguido colaborando com a Rússia, através de terceiros.

Nesta altura, Nigel Farage não foi acusado de qualquer crime, nem é considerado suspeito ou alvo de uma investigação própria, mas as suas ligação despertaram o interesse das autoridades que acreditam que o político britânico pode ter informação que pode ajudar a esclarecer o que se passou efetivamente durante a campanha.

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