O ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Vieira da Silva, considerou nesta quinta-feira que a subida do salário mínimo em 2017 não condicionou o crescimento de emprego no primeiro trimestre do ano. “Tivemos um primeiro trimestre forte ao nível da criação de emprego e não parece haver nenhuma evidência de um impacto negativo no crescimento do emprego devido ao aumento do salário mínimo”, afirmou aos jornalistas o governante, à saída de um encontro com os parceiros sociais na Comissão Permanente da Concertação Social.

“Este período [primeiro trimestre] confirma um aumento dos salários e da promoção de emprego”, reforçou Vieira da Silva. Questionado sobre se o executivo mantém a intenção de voltar a aumentar o salário mínimo nacional em 2018, para o valor de 580 euros mensais definidos no programa do Governo, o ministro do Trabalho jogou à defesa.

“O Governo não definiu ainda. São valores indicativos mas não há uma proposta final. Essa será feita daqui a uns meses, espero que mais cedo do que no ano passado”, afirmou. A saída de Portugal do Procedimento por Défice Excessivo (PDE) e o salário mínimo nacional foram os pontos hoje debatidos durante o encontro de quatro horas entre o Governo e os parceiros sociais.

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