O ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, apresenta esta sexta-feira um estudo de mobilidade rodoviária entre Lousã e Coimbra para substituir o sistema de metro projetado há 21 anos pelo Estado e pelos municípios envolvidos.

O projeto de mobilidade para o ramal ferroviário da Lousã e a área urbana de Coimbra com que o Governo se comprometeu junto das autarquias envolvidas deverá custar 89,3 milhões de euros, disse uma fonte governamental à agência Lusa.

A fonte oficial adiantou que a “versão definitiva” do estudo do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), avalizada pelo Governo e que suscitou o acordo dos presidentes das três câmaras envolvidas no processo, escolheu um modelo de autocarro “exclusivamente elétrico”, após o LNEC ter ponderado também a propulsão a gás natural comprimido e híbrida, que foram recusadas.

Pedro Marques afirmou, na Lousã, que o Sistema de Mobilidade do Mondego (SMM), com autocarros elétricos em vez de transporte sobre carris, levará três anos e meio a entrar em funcionamento, com o prazo contado a partir desta sexta-feira.

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O governante falava nos Paços do Concelho da Lousã, distrito de Coimbra, numa sessão pública em que técnicos do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) apresentaram um estudo para a introdução do denominado “sistema metrobus” no canal do ramal ferroviário da Lousã, encerrado há sete anos para obras que depois pararam, e na área urbana de Coimbra.

Avalizada pela IP, Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC) e Governo, esta “versão definitiva” do LNEC suscitou o acordo dos presidentes das três câmaras envolvidas no processo: Luís Antunes (Lousã), Miguel Baptista (Miranda do Corvo) e Manuel Machado (Coimbra), todos eleitos pelo PS.

A proposta de investimento no “sistema metrobus” prevê a aquisição de uma frota de 43 autocarros elétricos, sendo hoje também apresentada em idênticas sessões em Miranda do Corvo e Coimbra.

O projeto de mobilidade para o ramal ferroviário e a cidade de Coimbra com que o Governo se comprometeu junto das autarquias envolvidas deverá custar 89,3 milhões de euros.