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  • Depois de 49 horas consecutivas a recolher, tratar e desenvolver informação sobre mais estes trágicos atentados no Reino Unido, ficamos por aqui. Obrigado por ter seguido o Observador. Nos próximos dias continuaremos a noticiar e a analisar os desenvolvimentos relacionados com o atentado terrorista em Londres.

  • Monumentos homenageiam vítimas

    A Porta de Brandemburgo, em Berlim, vestiu-se este domingo de bandeira do Reino Unido, em tributo às vítimas do atentado na Ponte de Londres e no Borough Market.

    Já em Paris a Torre Eiffel apagou as luzes, em sinal de luto e homenagem.

  • 10 milhões de libras angariados com concerto

    A Cruz Vermelha britânica acaba de anunciar que, com o concerto de homenagem às vítimas do atentado de Manchester, conseguiu angariar um total de 10 milhões de libras (cerca de 11,5 milhões de euros) para o fundo de emergência We Love Manchester.

    Só em doações feitas por sms ou via online, durante as três horas de emissão do concerto, foram reunidos dois milhões de libras.

    https://twitter.com/thereaIbanksy/status/871479517071761408

  • Chamava-se Chrissy Archibald, fazia voluntariado junto dos sem-abrigo e ia casar

    Acaba de ser revelada a identidade da primeira das sete vítimas mortais do ataque de sábado à noite. Chamava-se Christine (Chrissy) Archibald, era natural da Columbia Britânica, no Canadá, onde fez voluntariado junto dos sem-abrigo, e veio para a Europa para estar mais perto do noivo, informou a família através de uma declaração, veiculada pelos media canadianos.

    “Choramos a perda da nossa bela e amada filha e irmã. Ela tinha espaço no seu coração para toda a gente e acreditava verdadeiramente que todas as pessoas devem ser valorizadas e respeitadas. Deu vida a esta crença trabalhando num abrigo para as pessoas sem casa até se mudar para a Europa, para estar perto do seu noivo. Ela não teria capacidade para compreender a insensível crueldade que lhe provocou a morte. Por favor, honrem-na fazendo da vossa própria comunidade um lugar melhor. Ofereçam o vosso tempo ou façam doações a um refúgio para os sem-abrigo. Digam que foi a Chrissy que vos mandou.”

  • Estado Islâmico reivindica atentado

    Através da Amaq, o seu órgão de propaganda, o autoproclamado Estado Islâmico acaba de reivindicar o atentado deste sábado na Ponte de Londres e no Borough Market.

    Cerca de 24 horas depois do ataque terrorista, o EI emitiu um comunicado onde explica que os três atacantes, mortos pela polícia, faziam parte de uma “célula adormecida” do grupo.

  • Polícia está a fazer buscas em quatro casas

    Mark Rowley, diretor-geral adjunto da Polícia Metropolitana de Londres, emitiu esta noite um comunicado onde agradece à imprensa a contenção no que toca à especulação sobre as identidades dos envolvidos no ataque da Ponte de Londres: “Asseguro-vos, tal como ao público, que isso está a ajudar diretamente a progressão da investigação, e confirmo-vos que vamos divulgar as identidades dos três homens diretamente responsáveis pelos ataques de ontem, sábado, 3 de junho, assim que seja operacionalmente possível”.

    O diretor da Polícia aproveitou também para fazer um ponto da situação: o número de detenções não se alterou (continuam a ser 12 os homens e mulheres detidos ao abrigo da Lei do Terrorismo), estão a ser feitas buscas em quatro casas, e o número de agentes nas ruas, “armados e desarmados”, nos próximos dias será visivelmente mais elevado.

    Ao contrário do que tem sido noticiado, Rowley garantiu que as detenções feitas ao longo do dia não envolveram uso de força: “Nenhum agente utilizou tasers ou armas de fogo”. E informou que um dos 12 detidos ao abrigo da Lei do Terrorismo, um homem de 55 anos, foi entretanto libertado, sem qualquer acusação. Os outros 11 — 7 mulheres, entre os 19 e os 60 anos; e 4 homens, entre os 27 e os 55 — continuam detidos.

  • O líder do partido trabalhista não é uma das 50 mil pessoas a assistir ao vivo ao concerto de Manchester, mas fez questão de fazer referência à união dos britânicos contra “aqueles que querem dividir-nos” via Twitter.

  • Liam Gallagher surpreende em Manchester

    O ex-vocalista dos Oasis, que lança este ano o primeiro trabalho a solo, é uma das surpresas da noite em Manchester, no concerto de Ariana Grande/ tributo às vítimas do atentado de 22 de maio na Manchester Arena.

    Primeiro atacou o seu mais recente single, Wall of Glass, depois passou para um clássico da banda que partilhou durante mais de uma década com o irmão Noel: Live Forever.

  • Harun Khan, secretário-geral do Muslim Council of England (MCE), uma das maiores organizações islâmicas do Reino Unido, condenou esta tarde o ataque da Ponte de Londres e garantiu que o MCE está empenhado na luta contra o terrorismo.

    Disse que o Reino Unido tem de “manter-se unido” e que o MCE vai fazer a sua parte de forma a ajudar os jovens muçulmanos a construirem um sentimento de pertença relativamente ao país.

    https://twitter.com/MuslimCouncil/status/871457588952657920

    “Na noite passada testemunhámos — mais uma vez — o horror a ser infligido nas nossas ruas. É a terceira vez em outros tantos meses. Foram atos verdadeiramente chocantes, que condenamos da forma mais veemente.”

    “Estou satisfeito por ouvir a Primeira Ministra falar de conversações: isso implica que nos ouçamos uns aos outros e que possamos trabalhar juntos para fazermos parte de um Reino verdadeiramente Unido”, partilhou Khan na sua conta de Twitter.

    O secretário-geral do MCE rejeitou, ainda assim, a ideia de que toda a comunidade muçulmana deva sentir-se culpada ou sequer obrigada a pedir desculpas por atos de terceiros — de que só eles mesmos serão responsáveis.

    “É o meu dever como muçulmano — e o de todos os muçulmanos — reconhecer e condenar uma ação errada… Todos os muçulmanos têm o dever de se manifestar contra este tipo de injustiça. Por isso mesmo, não estou a pedir desculpas por aquilo que eles fizeram e ninguém devia fazê-lo porque eles é que o fizeram e tomaram a decisão de o fazer. Aquilo que posso fazer, como cidadão e como muçulmano, é condenar as suas ações.”

  • Mulher diz que avisou polícia sobre suspeito do atentado há dois anos

    Há cerca de dois anos, um dos três filhos de Erica Gasparri, italiana vizinha de um dos principais suspeitos do atentado deste sábado na Ponte de Londres, chegou a casa e declarou: “Mamã, quero ser muçulmano”.

    Gasparri, que contou agora o episódio ao The Guardian, diz que assim que ouviu tal coisa saiu disparada para o parque em frente a casa, de onde o miúdo tinha vindo. Apenas para ouvir, do tal homem, que descreve como “paquistanês”, a seguinte frase: “Estou preparado para fazer aquilo que for necessário fazer em nome de Alá, incluindo matar a minha própria mãe”.

    Fotografou-o. E depois levou as imagens, quatro, à esquadra mais próxima: “Enquanto eu lá estava, eles ligaram à Scotland Yard, e passaram-lhes a informação. Ficaram muito preocupados. Disseram-me para eu apagar as fotos, para minha própria segurança (e foi o que fiz), mas depois nunca mais tive novidades. Foi há dois anos. Ninguém veio falar comigo. Se o tivessem feito talvez isto tivesse sido evitado e estas vidas tivessem sido salvas”.

    Gasparri diz que avisou outros vizinhos sobre o que acontecera — incluindo uma mulher que foi contar ao próprio suspeito que tinha sido denunciado à polícia. E nada mudou: “Ele ia para o parque e falava com os miúdos sobre o Islão e às vezes também ia de porta em porta e dava-lhes doces e dinheiro durante o Ramadão”.

    Este domingo, quando deu pelo aparato policial à porta de casa e percebeu que os agentes estavam a proceder a buscas na casa do tal vizinho, que conhecia apenas como Abs, a alcunha por que o tratavam na rua, Erica Gasparri diz que trocou impressões com a vizinha que o tinha avisado em 2015. Diz que ela lhe disse que está arrependida: “Não sabia que ele era um mau tipo. Se calhar estava cega”.

  • Embaixada dos EUA em Londres contraria Trump e elogia mayor

    O embaixador dos EUA em Londres, Lewis Lukens, elogiou a forma como o mayor de Londres liderou a resposta que a cidade deu ao “ataque hediondo”. Os elogios surgem depois das críticas de Trump a Sadiq Khan, que acusou o mayor de ter dito que não havia “razão para alarme” num ataque que resultou em 7 mortos e 48 feridos. Sadiq nem respondeu, pois disse que tinha mais que fazer.

    Parece que os EUA estão a falar a duas vozes, mas Lewis Lukens faz questão de assinar o tweet. Afinal, foi nomeado por Barack Obama e até já tem substituto, que, no entanto, ainda não assumiu o cargo em Londres.

  • Frase do dia numa das estações do metro de Londres: "You can't break Britain"

    A estação de metro de Tottenham Court Road tem como frase do dia: “You can’t break Britain” (“Não conseguem quebrar o Reino Unido”)

  • Cerca de 22 horas depois do ataque terrorista deste sábado, a normalidade, que muitos londrinos têm garantido que nunca deixou de existir, é reposta ao nível da circulação de comboios: a estação de Borough acabou de reabrir.

    Durante a madrugada passada, vários residentes de Londres postaram nas redes sociais relatos e fotografias a comprovar que a “vida continua” e que os londrinos “não têm medo”.

    Durante o dia de domingo, a palavra de ordem não mudou: a capital britânica segue com “normalidade”.

  • BBC explica o que fazer em caso de atentado terrorista

    Um vídeo da cadeia de televisão britânica BBC mostra o que fazer no caso de sermos apanhados numa situação semelhante à que se passou ontem à noite em Londres – “Foge. Esconde-te. Denuncia.”

  • Robbie Williams muda letra da música: "Manchester we're strong"

    No tributo em Manchester, Robbie Williams cantou após o seu antigo grupo, Take That, e mudou a letra da sua música “Strong” em homenagem às vítimas. Na versão original, o músico inglês canta “You’re wrong/I’ll sing my song my song my song”. No espetáculo desta tarde, Robbie cantou — em conjunto com o público — “Manchester we’re strong, we’re strong” e “we’re still singing our songs, our songs, our songs.”.

  • Jeremy Corbyn pede "uma conversa díficil" com a Arábia Saudita

    Primeiro um pedido: “Temos que resistir à ‘islamofobia’ e à divisão”. Logo depois, uma possível primeira — e difícil — abordagem ao problema do terrorismo: “Precisamos de iniciar algumas conversas difíceis nomeadamente sobre a Arábia Saudita e os Estados do Golfo que financiam ideologias terroristas”, completou o líder dos trabalhistas.

  • Facebook quer ser "ambiente hostil para terroristas"

    Poucas horas depois de Theresa May ter acusado as grandes empresas da Internet de darem às ideologias extremistas o “espaço seguro de que precisam para florescer”, o Facebook já veio dizer que quer tornar-se um “ambiente hostil para terroristas”.

    Via e-mail, Simon Milner, diretor responsável pelas regras por que se rege a rede social, garantiu que o processo de limpeza já está em marcha.

    “Usando uma combinação de tecnologia e revisão humana, trabalhamos agressivamente para remover conteúdo terrorista da nossa plataforma mal temos conhecimento disso e caso fiquemos a par de alguma situação iminente envolvendo a segurança de alguém, notificamos as autoridades.”

  • Jeremy Corbyn considera que não se deve suspender a campanha

    Corbyn regressou à campanha que supostamente estava suspensa até segunda-feira. Na opinião do candidato a primeiro-ministro, “os assassinatos que trouxeram o terror às nossas ruas, em Londres e Manchester, querem que a nossa eleição seja cancelada, querem a nossa democracia empedernida, querem que a violência se sobreponha ao nosso direito de votar”. É por isso que seria “completamente errado” adiar a eleição de dia 8 de junho ou “suspender a campanha”.

  • Jeremy Corbyn fala em Carlisle e promete mais 10 mil agentes da polícia

    Jeremy Corby, líder do Partido Trabalhista está a falar a partir de Carlisle, no noroeste do Reino Unido, mesmo depois de todas as ações de campanha terem sido suspensas. Jeremy Corbyn quer dar “toda a autoridade possível” às forças policiais o que significa autorizar “o uso da força necessária para proteger vidas”. Corbyn promete ainda que os trabalhistas vão adicionar 10 mil novos membros à polícia e criticou Theresa May pela redução do orçamento para as forças de segurança.

  • "Não vamos ter medo". A primeira mensagem no concerto de Ariana foi de Marcus Mumford

    Marcus Mumford, dos Mumford & Sons, abre o concerto. Antes de começar a cantar diz ao público: “Não vamos ter medo”.

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