Ignacio Echeverría, de 39 anos, tinha ido patinar com os amigos no sábado à noite. Por acaso era noite de Liga dos Campeões e jogava uma equipa espanhola, mas preferiu um outro programa. Quando estava a regressar a casa, viu uma mulher ser esfaqueada junto ao Borough Market. Desse grupo, foi o único que parou para tentar ajudá-la e enfrentou o agressor. 36 horas depois, ainda ninguém sabe onde está.

Como conta o El Mundo, a família não consegue contactá-lo e procurou-o nos hospitais sem sucesso. Os contactos com o consulado espanhol, a polícia e os locais de assistência revelaram-se infrutíferos. E o irmão deixou este domingo um alerta no Facebook. “Procura-se Ignacio Echeverria, desaparecido ontem no atentado terrorista na London Bridge. Viram-no deitado no chão da calçada depois de defender alguém com o seu patim”, escreveu.

Também o HSBC, onde trabalhava, quis apoiar a busca da família, tendo contratado um detetive privado que está com a irmã, Isabel. Como explicaram à agência EFE, “parece ser uma pessoa de alto nível que conhece os procedimentos”.

Numa primeira instância, acreditou-se que estaria no Hospital St. Thomas, mas a informação não se confirmou. Há ainda outro problema: como tinha ido patinar, é muito provável que não tivesse documentos de identificação consigo.

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