As últimas quatro décadas de Fórmula 1 (F1), o pináculo do desporto automóvel mundial, tiveram sempre a Renault como um dos seus actores principais, com a marca francesa a ser mesmo quem permitiu aos seus pilotos conquistar mais Campeonatos do Mundo, desde 1977.

Com 11 títulos alcançados, respectivamente por Sebastian Vettel (em quatro ocasiões), Fernando Alonso (duas), Jaques Villeneuve, Damon Hill, Michael Schumacher, Alain Prost e Nigel Mansell, a Renault bateu confortavelmente nestes últimos 40 anos a Ferrari, que se ficou pelos oito títulos no Mundial de pilotos, mas igualmente a Mercedes (cinco), a Ford (cinco), a Porsche TAG (três) e a BMW (um).

No último Grande Prémio do Mónaco, o construtor gaulês deslocou a sua actual dupla de pilotos oficiais, Nico Hulkenberg e o Jolyon Palmer, mas reforçou-a com Jean-Pierre Jabouille, que pilotou para a equipa até 1980, e o três vezes Campeão do Mundo Alain Prost, que conduziu os carros amarelos entre 1981 e 1983. Os espectadores da corrida monegasca, no intervalo das inúmeras sessões de treinos de F1, tiveram oportunidade de voltar a ver em pista o RS01, o primeiro F1 da marca francesa, ainda e sempre com Jabouille ao volante, bem como o RE 40, com Prost aos comandos, o primeiro fórmula em carbono que quase permitia ao piloto francês vencer o campeonato de 1983, que perdeu para Nelson Piquet por apenas dois pontos, ao desistir no último GP do ano, quando liderava o campeonato.

Mas nem só de modelos históricos viveram as celebrações do construtor, uma vez que, juntamente com os fórmulas antigos, a Renault aproveitou para revelar o futuro Mégane R.S. Com Hulkenberg ao volante, mas ainda parcialmente camuflado, a versão mais desportiva do Mégane, que deverá beneficiar de um mínimo de 300 cv, possuir apenas tracção à frente e estar equipada com um sistema de quatro rodas direccionais, deu mostras da sua eficácia no traçado do principado.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR