O grupo Hostelworld vai abrir um escritório no Porto, o primeiro em Portugal, e está a contratar. A empresa vai montar um centro de tecnologia e desenvolvimento das plataformas da Hostelworld, aproveitando a crescente reputação tecnológica da cidade e já abriu o processo de recrutamento de 50 pessoas para preencher vagas em várias áreas, que vão de Project Manager a Product Designer, de Software Engineer a Automation Engineer, de Senior Developer a Engineering. Para se candidatar é muito simples: basta aceder ao respetivo site e seguir as instruções da página de recrutamento.

Depois de Dublin, onde está a sede, Londres, Xangai, Sydney e Seul, o Porto será o sexto escritório da principal plataforma de reservas de hostels do mundo. Considerada uma referência para a nova geração de jovens viajantes – que gostam de viver a cultura dos países que visitam e estar ligados às redes sociais ao mesmo tempo – o Hostelworld foi de novo reconhecido pelo Instituto Great Place to Work como uma das vinte melhores empresas para trabalhar. E os portugueses que já lá trabalham, explicam porquê.

O culto da valorização dos trabalhadores

“Sentimo-nos realmente felizes aqui. Há incentivos e progressão na carreira, e a empresa valoriza o esforço de cada um”, diz Jefferson Santos, o luso-brasileiro de 30 anos, que é digital graphic designer na equipa de Brand, em Londres. Como viaja muito é também um dos responsáveis pela conta de Instagram da empresa, que alimenta com fotografias e conteúdos das suas viagens pessoais de fim-de-semana pela Europa.

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Jefferson Santos, luso-brasileiro, é digital graphic designer na equipa de Brand, em Londres.

Também Carlos Souza, 46 anos, natural de Cascais e que chegou ao grupo e a Dublin há 9 meses como Software Engineer Sénior, diz que encontrou no Hostelworld “o ambiente ideal para o crescimento pessoal e profissional, algo facilitado e encorajado pela empresa. Nota-se na baixa rotatividade de pessoas que, ao fim de muitos anos, continuam interessadas e motivadas.” Carlos conta que “o ambiente de trabalho é descontraído, permitindo alcançar bons resultados, e o ambiente social é bastante inclusivo e animado” com a organização de atividades que vão dos jantares às noites de bowling e massagens no escritório.

Estas atividades contribuem para a socialização entre as pessoas, o que é estimulado pelo grupo: “Somos uma empresa multicultural em que todos os dias descobrimos um pouco mais sobre outras culturas e trocamos experiências”, explica Jefferson Santos.

Liberdade e responsabilidade, lado a lado

Os trabalhadores do grupo, que chega agora a Portugal, têm muitas outras regalias, nomeadamente há anos em que a empresa paga viagens para destinos à escolha durante o verão. Também há flexibilidade de horários e se alguém precisar de faltar ao trabalho, a empresa permite que o tempo seja compensado.

“Eu sou uma verdadeira millennial, como tal valorizo imenso o bom ambiente e o trabalho flexível”, afirma Raquel Almeida, do Porto, que, aos 27 anos, é Brand Design Team Lead nos escritórios de Londres.

Raquel Almeida é Brand Design Team Lead e Salvador Lima é Executive de Pay Per Click, ambos trabalham nos escritórios de Londres.

Com a mesma idade da Raquel e também a trabalhar em Londres, como Executive de Pay Per Click (PPC), encontramos o Salvador Lima Duarte, “um Ás no bilhar e nos matraquilhos no escritório”, segundo os colegas. Admite que a flexibilidade da empresa é uma das razões porque “adora” trabalhar no grupo e desmistifica a ideia que trabalhar muitas horas seguidas é que é produtivo: “Esta flexibilidade dá-nos maiores competências na gestão do tempo e cumprimento de deadlines”, observa o português, nascido em Luanda.

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O grupo foi fundado em Dublin, na Irlanda, em 1999

Escritórios em Dublin, Londres, Sydney, Xangai, Seul e agora no Porto

Agrega os sites Hostelword, Hostelbookers e Hostel

Opera em 19 línguas

Disponibiliza mais de 33 mil hostels em 170 países

Tem 247 trabalhadores, 7 são portugueses

Entre os jovens trabalhadores há 30 nacionalidades

As surpresas prosseguem nos escritórios do Hostelworld onde os trabalhadores podem fazer yoga, ter uma sessão de massagens, jogar Play Station, bilhar ou matraquilhos quando precisam relaxar. Raquel Almeida é perentória: “a nossa geração valoriza o ambiente descontraído e precisamos de boostings criativos. E estes benefícios ajudam nesse sentido”, contribuindo para “o convívio e colaboração entre as equipas”. Nos cinco escritórios Hostelworld espalhados pelo mundo, potenciar a motivação das pessoas não é uma brincadeira. No Porto, não vai ser diferente.

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