A Câmara Municipal de Lisboa gastou 8,3 milhões de euros na recuperação, renovação e construção das bibliotecas da capital desde 2010, segundo dados da autarquia, que somou 4.691.588 utilizadores destes equipamentos, no mesmo período. Os números são conhecidos a dois dias da reabertura da biblioteca do Palácio Galveias, no Campo Pequeno, encerrada para obras desde 2015, onde foram investidos cerca de 2,5 milhões de euros.

A rede de leitura de Lisboa envolve 18 bibliotecas, entre as geridas pela câmara e as que são geridas por juntas de freguesia, sendo as bibliotecas de Marvila, Espaço Cultural — Cinema Europa, em Campo de Ourique, e de Alcântara (ainda por abrir), as três construídas e equipadas de raiz, durante os dois últimos mandatos da Câmara de Lisboa.

Sete é o número total de bibliotecas recuperadas e renovadas: Camões, Belém, Penha de França, Orlando Ribeiro, em Telheiras, Coruchéus, em Alvalade, além do Palácio Galveias e da Hemeroteca, nas Laranjeiras. As bibliotecas geridas pela Câmara totalizam onze: Belém, Camões, Coruchéus, Marvila, Orlando Ribeiro, Palácio Galveias e Penha de França, assim como a Biblioteca-Museu República e Resistência, perto da Cidade Universitária, a Biblioteca por Timor, em São Bento, o serviço da Biblioteca Itinerante e a Hemeroteca Municipal.

As bibliotecas geridas por juntas de freguesia cifram-se em sete: David Mourão-Ferreira, no Parque das Nações, Maria Keil, no Lumiar, Natália Correia, em Carnide, São Lázaro, em Arroios, assim como as bibliotecas dos Olivais, da Estrela e o Espaço Cultural – Cinema Europa.

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De acordo com dados da Câmara, entre 2013 e 2016 o número de utilizadores do serviço de empréstimos de bibliotecas totalizou 144.459, enquanto os documentos emprestados ascenderam a 2.454.003. O número de páginas consultadas na Hemeroteca digital foi de 37.460.509.

O Palácio Galveias reabre ao público este sábado, com novas valências, cinco salas de leitura, salas multiusos, uma sala polivalente e uma área ‘lounge’, disse a vereadora da Cultura da Câmara de Lisboa, Catarina Vaz Pinto. Encerrado desde 2015, o espaço da biblioteca terá agora uma área de dois mil metros quadrados, com 332 lugares sentados, contra os 110 de que dispunha antes, e irá funcionar no mesmo horário, acrescentou Catarina Vaz Pinto, numa visita guiada à imprensa.

As obras atingiram os 2,5 milhões de euros, dos quais 1,9 milhões foram despendidos no edificado e 600 mil euros em equipamento. Segundo a vereadora, antes das obras esta biblioteca contava com 600 utilizadores por dia.