Um total de 445.835 pessoas foram mortas na África do Sul entre abril de 1994 e março de 2016, segundo dados do Instituto de Relações Raciais (IRR), publicados esta sexta-feira pela imprensa local.

Os sul-africanos convivem com crimes terríveis. Apesar de a taxa de homicídios ter baixado desde 1994, continua a ser uma das mais altas do mundo”, disse o especialista em criminalidade do IRR, Kerwin Lebon.

O relatório da IRR – que foi criado em 1929 e fornece constantes estatísticas e análises sociais e económicas do país – está elaborado com base em números oficiais revelados pela polícia desde que terminou o regime do ‘apartheid’ (segregação racial), há 23 anos.

O período com mais mortes foi entre abril de 1995 e março de 1996, quando morreram 26.877 pessoas.

No mesmo período – que corresponde ao ano financeiro na África do Sul – entre 2015 e 2016, o número de mortes violentas foi de 18.673, uma redução significativa em relação à década de 1990.

Em 1994, foram mortas na África do Sul uma média de 71 pessoas por dia. Atualmente, a média baixou para 51 mortes diárias.

A taxa de crimes na África do Sul é 29 vezes maior que a da Austrália, 30 vezes maior que a do Reino Unido e 45 vezes maior que a da Alemanha, segundo o IRR.

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