Os técnicos de diagnóstico e terapêutica agendaram uma greve nacional para os dias 21 e 22 de junho e, por tempo indeterminado, a partir de 29 de junho, exigindo a “imediata aprovação” do diploma que cria a carreira daqueles profissionais. A greve poderá afetar áreas como as análises clínicas, a radiologia, a fisioterapia ou a cardiopneumologia.

Segundo o pré-aviso de greve do Sindicato Nacional dos Técnicos Superiores de Saúde das Áreas de Diagnóstico e Terapêutica (STSS), a greve começa às 00h00 de 21 de junho e prolonga-se até às 24h00 de 22 de junho.

A paralisação total do trabalho deve depois prolongar-se, por tempo indeterminado, a partir das 00h00 de 29 de junho.

Para 21 de junho, o sindicato promete realizar, frente ao Ministério da Saúde, em Lisboa “a manifestação das manifestações”, segundo uma mensagem divulgada no site da internet. Apesar da greve, o sindicato está obrigado a cumprir serviços mínimos, que assumem a mesma composição e natureza dos serviços assegurados a um domingo. Doentes oncológicos em quimioterapia e radioterapia têm serviços assegurados.

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O Sindicato dos Técnicos Superiores de Saúde tem exigido que o processo de revisão de carreira seja finalizado, com publicação de diploma. Estes profissionais queixam-se de que a carreira está desatualizada há quase 18 anos e têm feito outras greves para mostrar descontentamento face a um processo que nunca teve conclusão.

Esta área de trabalho abrange mais de 20 profissões, três delas por regulamentar, em áreas como análises clínicas, radiologia, fisioterapia, farmácia ou cardiopneumologia, num total de cerca de dez mil profissionais.

Em novembro de 2016, o Sindicato Nacional dos Técnicos Superiores de Saúde convocou também uma greve por tempo indeterminado que se prolongou por vários dias.