Lisboa, 1994. Porto, 2001. Guimarães, 2012. Agora, 2027, ano em que Portugal volta a ter uma Capital Europeia da Cultura — onde, dependerá do interesse manifestado por cada município. Será a quarta vez que uma cidade portuguesa acolhe aquele que é um dos eventos europeus com maior impacto cultural e as cidades interessadas em ser capital da cultura têm agora quatro anos para preparar as candidaturas.

A lista de capitais europeias da cultura entre 2020 e 2033 foi aprovada esta terça-feira em Bruxelas. Quase 91% dos 666 eurodeputados que participaram na votação aprovou a lista — anteriormente acordada entre o Parlamento e o Conselho Europeu — que ditou Letónia como a segunda cidade a acolher o evento no mesmo ano de Portugal.

Começa agora a correr o relógio para as cidades que estejam interessadas em acolher o evento. As regras ditam que os concursos para atribuição do título de Capital Europeia da Cultura começam seis anos antes de o evento ser realizado.

Em 2017, Aarhus (Dinamarca) e Pafos (Chipre) são as cidades da cultura. Nos próximos anos será a vez de Valeta (Malta) e Leeuwarden (Países Baixos), em 2018, Plovdiv (Bulgária) e Matera (Itália), em 2019, e Rijeka (Croácia) e Galway (Irlanda), em 2020.

A lista aprovada esta terça-feira pelo Parlamento Europeu dita os países que terão capitais da cultura daí em diante:

  • Croácia e Irlanda (2020)
  • Roménia e Grécia (2021), que ainda surgem como “país candidato ou potencial candidato”
  • Lituânia e Luxemburgo (2022)
  • Hungria e Reino Unido (2023)
  • Estónia e Áustria (2024)
  • Eslovénia e Alemanha (2025)
  • Eslováquia e Finlândia (2026)
  • Letónia e Portugal (2027)
  • República Checa e França (2028)
  • Polónia e Suécia (2029)
  • Chipre e Bélgica (2030)
  • Malta e Espanha (2031)
  • Bulgária e Dinamarca (2032)
  • Países Baixos e Itália (2033)

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