O ministro-adjunto, Eduardo Cabrita, apelou esta quarta-feira para que a “vontade do Norte resulte do que são as vontades dos vários nortes”, no final das comemorações do 25.º aniversário da Área Metropolitana do Porto (AMP).

Numa comunicação na Casa da Música, onde considerou que, passados 40 anos, “todos reconhecem que o poder local é uma das histórias de sucesso na democracia”, o ministro disse ter-se apercebido nas várias comunicações a que assistiu de “uma compreensível inquietude sobre quais as prioridades do Portugal 2020, da afetação dos recursos”. “O nosso desafio é preparar o pós-2020”, salientou Eduardo Cabrita, que perante uma plateia de gestores e autarcas quis alargar a toda a região Norte a capacidade de argumentação em diálogo com o Estado.

É fundamental que a definição daquilo que é a vontade do norte resulte no que são as vontades dos vários nortes, do Norte minhoto, do Norte transmontano, do Norte duriense e também, naturalmente, do Norte metropolitano”, sublinhou.

E prosseguiu: “só a expressão dessa vontade, com legitimidade própria, dos vários nortes impedirá aquilo que é o mais fácil, o conflito assente na ausência de transparência na decisão, na ausência de estudo atempado, na ausência de legitimidade democrática que legitima sempre que o centro assista e decida”.

Sobre a data em comemoração, o ministro afirmou que “a partir desta história de 25 anos se constroem os caminhos de futuro”, elogiando o atual e anteriores presidentes da AMP pela ajuda dada “a apreciar esta região e o contributo para um identidade própria e na busca da resolução de problemas que são comuns”.

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