Os ministros das Finanças da zona euro reúnem-se, esta quinta-feira, no Luxemburgo em busca de um acordo sobre a conclusão da segunda revisão do programa de assistência à Grécia, mas sem decisões sobre alívio da dívida, como pretendia Atenas.

Após meses de negociações e sucessivos desacordos, Atenas poderá finalmente receber hoje “luz verde” dos seus credores — zona euro e Fundo Monetário Internacional (FMI) — ao desembolso de uma nova tranche do empréstimo, mas sem novos desenvolvimentos na questão do alívio da dívida, também há muito reclamado pelo governo de Alexis Tsipras.

Com absoluta necessidade de receber “dinheiro fresco” nos seus cofres, para pagar as dívidas mais urgentes — incluindo ao Banco Central Europeu (BCE) — e evitar nova crise, a Grécia encontra-se assim pressionada a aceitar um acordo na reunião de hoje do Eurogrupo, ainda que sem um plano concreto de renegociação da dívida, exigido pelo FMI mas até ver rejeitado pela Alemanha.

Portugal estará representado na reunião do Eurogrupo pelo ministro Mário Centeno, que no dia seguinte, na reunião alargada aos 28 ministros das Finanças da União Europeia, o Conselho Ecofin, deverá ver enfim formalizada a saída de Portugal do Procedimento por Défice Excessivo (PDE), na sequência da recomendação da Comissão Europeia feita no mês passado.

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