A coordenadora do Bloco de Esquerda defendeu na sexta-feira que a saída de saída de Portugal do Procedimento por Défice Excessivo (PDE) se deve à determinação dos que lutaram por políticas diferentes das que foram seguidas pelo anterior Governo.

“Aqueles que disseram sempre que os cortes tinham de ser permanentes, nos salários e nas pensões, aqueles que sempre disseram que subir o salário mínimo nacional era uma irresponsabilidade que criaria desemprego, aqueles que sempre utilizaram a palavra reforma como sinónimo de corte, seja dentro de portas, seja na União Europeia, vêm agora dizer que há até bons resultados por causa do rumo do anterior Governo e que esse rumo deve ser seguido”, disse Catarina Martins, em Sesimbra.

A bloquista falava perante cerca de meia centena de apoiantes na apresentação do cabeça-de-lista do BE às eleições autárquicas para a Câmara de Sesimbra, Adelino Fortunato.

“Eu acho que não há ninguém no país a quem não apeteça dar uma gargalhada e que não saiba que se alguma coisa está melhor foi porque houve quem não se resignasse, quem achasse que os cortes eram para acabar, que as pensões eram para respeitar, que o salário mínimo era para aumentar, que defender a vida de quem vive, de quem trabalha neste país era o caminho, e não obedecer às ordens de quem sempre estrangulou a nossa economia”, acrescentou a coordenadora do BE.

A coordenadora sublinhou ainda a importância que o BE terá tido para que o atual Governo tivesse aprovado um conjunto de medidas para devolução de rendimentos aos portugueses e defendeu o reforço do número de eleitos do BE nas próximas eleições autárquicas, a 1 de outubro, para que os eleitos bloquistas ajudem a “construir projetos com cada uma das comunidades”.

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