O governador do Banco de Espanha, Luis María Linde, disse esta terça-feira que o Banco Popular era solvente até ao dia 5 de junho, cumprindo os rácios estabelecidos nas normativas de supervisão europeia.

Para o responsável, o problema do Banco Popular foi de “liquidez”.

Numa intervenção na comissão de Economia do parlamento para explicar o relatório anual do Banco de Espanha de 2016, Linde rejeitou que a autoridade tenha intervindo na resolução do banco Popular e insistiu que a saída dos depósitos foi o resultado de um “problema distinto”.

Não é o momento, nem venho preparado para analisar o desenvolvimento completo do Popular, mas a resolução não foi por um problema de solvência”, disse várias vezes, reconhecendo que se trata de um “tema delicado”.

O Banco Santander Totta vai incorporar o Banco Popular Portugal, depois de, ter sido conhecido no início deste mês que o espanhol Santander vai adquirir 100% de Banco Popular por um euro, após o Banco Central Europeu ter constatado a inviabilidade da instituição de forma independente.

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