Os procuradores belgas encontraram esta quarta-feira materiais usados para fabricar engenhos explosivos durante as buscas à casa do suspeito da explosão na Gare Central, em Bruxelas, na noite da passada terça-feira. De acordo com a agência Reuters, os procuradores admitem a possibilidade do alegado bombista ter ligações ao Estado Islâmico.

Algumas evidências também parecem mostrar que o suspeito tinha simpatia pela organização terrorista do Estado Islâmico”, disse um procurador, citado pelo jornal belga La Libre.

O mesmo jornal avança que terão sido encontrados produtos químicos que também podem ter sido usados para construir os engenhos explosivos. Nenhum grupo terrorista reivindicou o ataque.

As buscas realizaram na rua Louis Mettewie, na zona de Molenbeek-Saint-Jean, e terminaram por volta as 12h30 locais. O mesmo jornal revela que os equipamentos foram apreendidos pela polícia e que nenhuma outra pessoas se encontrava na casa. A brigada de minas e armadilhas também estava no local.

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A identidade do presumível autor já foi identificada pelo ministro do Interior belga Jan Jambon, que não revelou a identidade do suspeito. O jornal belga La Libre avança que o autor chama-se Oussama Z e terá 36 anos.

Autor de explosão em Bruxelas foi “identificado”, afirma ministro do Interior belga

Pouco antes das 21h00 locais da passada terça-feira, a Gare Central em Bruxelas, capital da Bélgica, foi evacuada devido a uma explosão bem como várias ruas nas imediações da estação. Não houve registo de feridos. O atacante foi neutralizado pela polícia com um tiro, acabando por morrer. O incidente está a ser encarado como um ataque terrorista e está em curso uma investigação.

Explosão na Gare Central de Bruxelas encarada como atentado terrorista