O pesadelo do dieselgate continua a pesar sobre as decisões das marcas do Grupo Volkswagen, que agora e segundo o responsável pelo desenvolvimento tecnológico na Audi, Peter Mertens, começam a admitir que não regressarão ao mercado americano com motores turbodiesel. Para já apenas com a Audi mas, segundo este técnico germânico deu a entender, similar tomada de posição será em breve assumida igualmente pela Porsche e pela Volkswagen.

Os motores diesel ainda representam uma grande fatia do mercado europeu, se bem que a decrescer de forma sustentada. Isto é fruto, por um lado, dos custos cada vez maiores deste tipo de motorizações – a necessidade de acomodar tecnologias dispendiosas como a injecção de AdBlue é uma das muitas explicações – e, por outro, do cada vez maior número de motores a gasolina sobrealimentados e de pequena capacidade, o que lhes permite ter uma força similar aos diesel, aliada a consumos muito interessantes.

Gasóleo já não é o combustível preferido

Mas Mertens acredita que os americanos, ou o tipo de utilização que dão aos seus automóveis, não têm perfil para os motores a gasóleo, especialmente devido aos baixos custos do combustível.

Paralelamente, a Audi decidiu apostar nos veículos eléctricos e híbridos, enquanto visa tornar os motores a gasolina cada vez mais limpos e eficientes, o que pensam conseguir com a adopção de filtros de partículas, até aqui reservados aos diesel. Esta também dispendiosa tecnologia vai estrear-se no Tiguan 1.4TSI e no A5, com o motor 2.0 TFSI.

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