Isidro Figueiredo, atual presidente da Câmara de Oliveira de Azeméis, foi libertado pelo Tribunal de Instrução Criminal de Santa Maria da Feira. Os interrogatórios dos sete arguidos detidos esta segunda-feira pela Diretoria do Norte da Polícia Judiciária (PJ) no âmbito da Operação Ajuste Secreto ainda não terminaram mas a magistrada decidiu libertar condicionalmente dois arguidos. Isidro Figueiredo foi um deles.

Os procuradores do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Aveiro, secção de Santa Maria da Feira, concordaram com a decisão da magistrada, ficando Isidro Figueiredo à espera, em casa, da fixação das medidas de coação — o que só deverá acontecer esta quinta-feira.

Havia a possibilidade do arguido João Sá beneficiar da mesma medida mas os magistrados do DIAP de Aveiro manifestaram a sua oposição. A juíza Ana Cláudia Nogueira concordou com o Ministério Público (MP) e o ex-deputado do PSD vai continuar detido. Esta oposição do MP pode significar que a acusação se prepara para promover a prisão preventiva de João Sá. Resta saber se se concretizar tal promoção, qual será a decisão da juíza Ana Cláudia Nogueira.

João Sá, ex-deputado do PSD

No final do primeiro dia completo de interrogatórios no Tribunal de Instrução Criminal de Santa Maria da Feira ainda não foram ouvidos três arguidos. Hermínio Loureiro, atual vice-presidente da Federação Portuguesa de Futebol, José Francisco Oliveira, líder do PSD de Oliveira de Azeméis e braço-direito de Hermínio, e o empresário António Reis são os arguidos que ainda não foram levados à presença da juíza.

O primeiro a ser ouvido durante a manhã desta quinta-feira deverá António Reis, seguindo-se Oliveira e, finalmente, será a vez de Hermínio Loureiro — o arguido mais mediático dos sete suspeitos.

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