A Polícia Judiciária está a investigar as acusações feitas pelo Futebol Clube do Porto a elementos do Sport Lisboa e Benfica e já terá na sua posse os emails e mensagens que o diretor de comunicação do Futebol Clube do Porto tem vindo a revelar, revela o semanário Expresso. A RTP adianta este sábado que a PJ pretende ouvir os envolvidos, entre eles Pedro Guerra, Nuno Cabral e Adão Mendes e que está a tratar o caso com carácter de urgência.

De acordo com o semanário Expresso, as autoridades estarão a investigar se haverá crime numa alegada oferta de bilhetes para jogos do Benfica a elementos da Liga Portuguesa de Futebol e da Federação Portuguesa de Futebol que terão, alegadamente, ajudado o clube da Luz em pareceres e “livrado” Jorge Jesus de ser suspensão depois de uma altercação com um agente da polícia num jogo contra o Vitória de Guimarães.

O jornal revela os casos que estarão no centro da questão, com vários elementos destas entidades a pedirem bilhetes, em certas ocasiões bilhetes VIP e para familiares, que seriam justificados por elementos do Benfica em emails como necessários para agradar pessoas que teriam ajudado o clube. O Benfica e o seu presidente rejeitam que tenha havido alguma troca de favor e diz que a entrega de convites seguiu os protocolos do clube e acontece em todos os clubes.

O Expresso avança ainda que as autoridades já falaram com o diretor de comunicação do Futebol Clube do Porto, que terá entregue um grande volume de informação à Unidade Anticorrupção da PJ.

A RTP confirma esta informação e diz que a PJ já tem na sua posse a documentação relativa a relatórios de avaliação dos árbitros para investigar se houve de facto corrupção, com alega o Futebol Clube do Porto. A televisão pública adianta ainda que a PJ vai ouvir todos os envolvidos nestas trocas de emails, como é o caso do diretor de conteúdos da BTV e comentador afeto ao clube da Luz, Pedro Guerra, o ex-delegado da Liga de Clubes Nuno Cabral e Adão Mendes, antigo árbitro.

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