O Sindicato dos trabalhadores da Imprensa (SNTP) da Venezuela denunciou este domingo que pelo menos 376 profissionais da comunicação sociais foram agredidos desde o inicio da atual vaga de protestos contra o Presidente venezuelano.

“Entre 31 de março e 24 de junho, 376 trabalhadores da imprensa foram agredidos em 278 casos documentados pelo SNTP”, escreveu o sindicato na sua conta da rede social Twitter.

O sindicato dá ainda conta de “33 detenções ilegais de trabalhadores da imprensa” no contexto da cobertura das manifestações.

Além das detenções houve ainda agressões e intimidações de jornalistas e há ainda regista de roubo, confiscação de equipamento, destruição de material de trabalho e atos de vandalismo e roubo em escritórios de órgãos de comunicação.

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Na Venezuela, as manifestações a favor e contra o Presidente Nicolás Maduro intensificaram-se desde 01 de abril último, depois de o Supremo Tribunal de Justiça divulgar duas sentenças que limitavam a imunidade parlamentar e em que aquele organismo assumia as funções do parlamento.

Entre queixas sobre o aumento da repressão, os opositores manifestam-se ainda contra a convocatória a uma Assembleia Constituinte, feita a 01 de maio último por Nicolás Maduro.

O número oficial de mortos é de 76 e há registo de mais de mil feridos.