O Banco Central Europeu vai fazer um donativo às famílias das vítimas dos incêndios de Pedrógão Grande, que irá complementar um donativo já previsto do Banco de Portugal, anunciou esta segunda-feira o presidente do BCE, em Sintra para a conferência anual da instituição.

“Não muito longe daqui e há não muito tempo, este país sofreu uma tragédia terrível, onde se perderam muitas muitas vidas”, afirmou o presidente do BCE, Mario Draghi, na abertura do Fórum do Banco Central Europeu, que reúne até quarta-feira cerca de 150 banqueiros centrais, académicos e jornalistas em Sintra.

Por essa razão, Mario Draghi propôs aos participantes do encontro que façam um donativo para as famílias, que será feito também pelo BCE, e que irá complementar um apoio já previsto pelo Banco de Portugal.

Draghi voltou a pedir um minuto de silêncio, que se cumpriu à semelhança do que já tinha feito esta tarde quando se juntou com alunos das quatros faculdades de economia de Lisboa no Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG), em Lisboa, no primeiro encontro da iniciativa ECB Youth Dialogue.

Na quarta-feira passada o Banco de Portugal tinha anunciado o lançamento de uma campanha de angariação de fundos junto dos seus colaboradores, indicando que duplicaria o valor que lhe fosse entregue pelos colaboradores que decidissem juntar-se a este esforço. No mínimo, garantiu a instituição, as famílias receberiam pelo menos 50 mil euros.

“Perante a difícil situação em que se encontram as populações atingidas por esta calamidade, o Banco de Portugal lançou uma campanha de angariação de fundos junto dos seus colaboradores. O Banco duplicará o valor dos donativos entregues pelos seus colaboradores, garantindo a instituição uma contribuição financeira mínima de 50 mil euros”, disse a instituição liderada por Carlos Costa.

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