Continua ativo o incêndio em Huelva, no sul de Espanha, que deflagrou no passado sábado. O fogo florestal permanece com duas frentes ativas. As autoridades já reabriram as principais estradas e os desalojados começam aos poucos a regressar às suas casas.

Durante a noite de domingo e até à madrugada desta segunda-feira vários operacionais combateram três das frentes ativas e cercaram outras duas. As atenções estão postas nas chamas que esta segunda-feira se aproximam do Parque Nacional, considerado Património da Humanidade e Reserva da Biosfera pela UNESCO.

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A A-494 (que liga Matalascañas a Mazagón) e a A-483 (que faz a ligação Matalascañas-Almonte), que tinham sido cortadas ao trânsito, foram entretanto reabertas pelas autoridades.

Na última noite estiveram mobilizados 80 bombeiros florestais, cinco técnicos do meio ambiente, sete veículos de combate aos incêndios do Infoca (o serviço de Andaluzia de extinção de incêndios), 100 membros da Unidade Militar de Emergências (UME) e efetivos do Consórcio Provincial de Bombeiros. Algumas zonas ainda estão sob um perímetro de segurança.

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Alguns visitantes e turistas que, por razões de segurança, tinham ficado retidos na estância balnear de Matalascañas, já puderam voltar às suas casas. Na última noite alguns reajolados pernoitaram em polidesportivos de Moguer, Almonte e Matalascañas.

Os meios aéreos, que durante a noite se retiraram por falta de visibilidade, estão desde as primeiras horas da manhã desta segunda-feira no combate às chamas.

As equipas no terreno mostram-se otimistas com os avanços conseguidos durante a última noite. As condições meteorológicas das próximas horas, em especial do vento, vão ser determinantes para o controlo deste fogo florestal que as autoridades suspeitam ter sido originado por mão humana.

As chamas provocaram o isolamento de cerca de 50.000 pessoas na localidade de Matalascañas e desalojaram outras 2000 pessoas.

Incêndio no sul de Espanha corta várias estradas e isola 50.000 pessoas