Não é novidade para ninguém que basta um pequeno logótipo conhecido para o preço de uma peça de roupa subir (e de que maneira). Mas quando as marcas de luxo deixam os cabides perfumados e começam a investir em objetos mundanos, não podíamos esperar também outra coisa que não uma fatura fora do normal.

É o caso deste novo clip, lançado pela Prada, à venda por 185 dólares (cerca de 170 euros) — que é provavelmente o único objeto da marca de luxo italiana que uma pessoa fora do 1% dos mais ricos se pode dar ao luxo de comprar. Até pode ser de prata, mas não deixa de ter a mesma utilidade que um clip metálico que é vendido às caixas de 50, numa papelaria de esquina, por um ou dois euros.Contudo, o extravagante (mas útil) objeto de secretária não é o único na montra dos objetos rotineiros de luxo. Mais recentemente, vimos a Balenciaga divulgar uma mala inspirada no básico saco azul do IKEA e a vendê-la por mais de 2.000 euros (há sofás mais baratos).

O saco de dois mil euros que é quase igual ao do Ikea

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Tanto o saco azul da Balenciaga como o clip de papel da Prada contam uma história: há muito tempo que a moda encontra beleza, humor (e lucro) em objetos mundanos. Particularmente, ao reciclá-los. Recorde-se a mala Louis Vuitton de 2006 inspirada nos sacos dos mercados, vendida a 600 euros, ou o saco de papel Jil Sanders também à venda por 170 euros — era só um saco de papel revestido a plástico (talvez para ter utilidade à chuva).

Sim, leu bem: 170 euros

Contudo, quando falamos de moda somos obrigados a manter a mente aberta (e a carteira fechada). O que acontece quando uma marca decide entrar na construção civil? Tijolos personalizados. A ideia partiu da Supreme que, sem surpresa, aplica o logótipo em tudo o que pode: um saco de boxe, um extintor de chamas e até uma Bíblia. O tijolo entra nesta lista com o preço mais modesto. 25 euros.

Na fotogaleria em cima destacamos alguns dos mais curiosos objetos de luxo.