786kWh poupados com a
i

A opção Dark Mode permite-lhe poupar até 30% de bateria.

Reduza a sua pegada ecológica.
Saiba mais

As máquinas que mantêm Charlie vivo vão ser desligadas na sexta-feira

Este artigo tem mais de 5 anos

Charlie Gard, de dez meses, foi diagnosticado com uma doença rara e incurável e, apesar dos apelos dos pais, os tribunais optaram por uma “morte com dignidade”. Máquinas são desligadas na sexta-feira.

Charlie nasceu prematuramente a 4 de agosto de 2016, em Londres
i

Charlie nasceu prematuramente a 4 de agosto de 2016, em Londres

Facebook - Charlie Gard #charliesfight

Charlie nasceu prematuramente a 4 de agosto de 2016, em Londres

Facebook - Charlie Gard #charliesfight

Depois de meses de recursos, os pais de Charlie Gard informaram que os médicos vão desligar na sexta-feira o suporte de vida do seu filho de dez meses. “O Charlie vai morrer amanhã [sexta-feira] sabendo que foi amado por milhares… Obrigado a todos pelo apoio!”, escreveram Connie Yates e Chris Gard no Facebook.

O Tribunal Europeu dos Direitos Humanos negou o recurso interposto pelos pais de Charlie Gard, a última tentativa de salvar o bebé de dez meses que sofre de uma rara e incurável condição genética. O casal britânico queria levar o filho para os Estados da América para o submeter a um tratamento experimental e evitar assim “morte com dignidade” decretada por um juiz. Contudo, de acordo com o tribunal de Estrasburgo, citado pelo El País, não existe qualquer “possibilidade de êxito” e o tratamento apenas serviria para “causar mais danos a Charlie”.

Não fomos autorizados a escolher se o nosso filho pode viver e não estamos autorizados a escolher quando ou onde o Charlie morre”, escreveram Connie e Chris na rede social. “Estamos completamente de coração partido.” O casal tentou aproveitar ao máximo as últimas horas com o bebé.

Charlie nasceu prematuramente a 4 de agosto de 2016, o que lhe causou cegueira e mudez profundas. Apesar de tudo, deixou o hospital saudável. Porém, à sexta semana de vida, Connie Yates e Chris Gard perceberam que filho estava a perder muito peso e força muscular. O bebé foi internado pouco depois no cuidados intensivos do hospital Great Ormond Street, em Londres, sendo-lhe diagnosticada uma pneumonia.

Mas o caso de Charlie era ainda mais grave: quando estava internado, os médicos descobriram que sofria de uma raça condição genética e incurável chamada síndrome de depleção do ADN mitocondrial. Desde o dia do internamento que continua nos cuidados intensivos, ligado a um suporte de vida, sem o qual não consegue viver. Os médicos do hospital Great Ormond Street garantem que não há cura para Charlie, pelo que consideram que o melhor seria uma “morte com dignidade”.

O caso chegou a tribunal, mas Connie e Chris sempre se recusaram a aceitar a morte do filho. Recorreram da decisão do juiz britânico Nicholas Francis, que deu razão ao Great Ormond Street, junto de todas as instâncias possíveis, incluindo do Tribunal Europeu dos Direitos Humanos, mas todas lhe negaram o pedido de levar o bebé de dez meses para os Estados Unidos da América.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Assine por 19,74€

Não é só para chegar ao fim deste artigo:

  • Leitura sem limites, em qualquer dispositivo
  • Menos publicidade
  • Desconto na Academia Observador
  • Desconto na revista best-of
  • Newsletter exclusiva
  • Conversas com jornalistas exclusivas
  • Oferta de artigos
  • Participação nos comentários

Apoie agora o jornalismo independente

Ver planos

Oferta limitada

Apoio ao cliente | Já é assinante? Faça logout e inicie sessão na conta com a qual tem uma assinatura

Ofereça este artigo a um amigo

Enquanto assinante, tem para partilhar este mês.

A enviar artigo...

Artigo oferecido com sucesso

Ainda tem para partilhar este mês.

O seu amigo vai receber, nos próximos minutos, um e-mail com uma ligação para ler este artigo gratuitamente.

Ofereça artigos por mês ao ser assinante do Observador

Partilhe os seus artigos preferidos com os seus amigos.
Quem recebe só precisa de iniciar a sessão na conta Observador e poderá ler o artigo, mesmo que não seja assinante.

Este artigo foi-lhe oferecido pelo nosso assinante . Assine o Observador hoje, e tenha acesso ilimitado a todo o nosso conteúdo. Veja aqui as suas opções.

Atingiu o limite de artigos que pode oferecer

Já ofereceu artigos este mês.
A partir de 1 de poderá oferecer mais artigos aos seus amigos.

Aconteceu um erro

Por favor tente mais tarde.

Atenção

Para ler este artigo grátis, registe-se gratuitamente no Observador com o mesmo email com o qual recebeu esta oferta.

Caso já tenha uma conta, faça login aqui.

Assine por 19,74€

Apoie o jornalismo independente

Assinar agora