O ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, vai reunir-se, na próxima segunda-feira, com os presidentes das câmaras de Pedrógão Grande, Castanheira de Pera, Figueiró dos Vinhos, Pampilhosa da Serra, Góis, Sertã e Penela, concluído que está o levantamento dos prejuízos dos incêndios de Pedrógão Grande e Góis ao nível das habitações e empresas, segundo a agência Lusa.

De acordo com a tutela, na reunião “será apresentado o inventário dos danos causados pelos incêndios de junho nestes sete concelhos, assim como o Plano de Ação contemplando as medidas para a reparação desses danos”.

O Governo e os autarcas da região já vinham atirando com números, mas o levantamento só ficou concluído esta sexta-feira e os números são os seguintes: 491 casas destruídas, sendo que dessas, 169 eram primeiras habitações, 205 eram segundas habitações e 117 estavam já devolutas no momento em que foram apanhadas pelas chamas. Ao nível da indústria, ficaram afetadas 48 empresas, o que corresponde a 372 trabalhadores com empregos afetados.

A inventariação dos danos “foi realizada por equipas multidisciplinares, integrando representantes dos municípios e técnicos de diversos departamentos da Administração Pública, nas áreas da habitação, infraestruturas e equipamentos, florestas e agricultura, atividade económica (indústria, turismo, serviços), proteção civil e segurança social”, escreve o Ministério em comunicado.

Também esta sexta-feira o ministro da Agricultura, Capoulas Santos, estimou em 20 milhões de euros os prejuízos causados pelos incêndios na zona de Pedrógão Grande.

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