Philosophie de Péguy – ou les mémoires d’un imbécile
Camille Riquier
(Presses Universitaires Françaises)

Além de poeta talentoso, Péguy foi um dos católicos mais influentes no pensamento da geração anterior à Action Française. A sua leitura de Bergson e a preocupação social sob a luz poética da conversão, que tornam tão interessantes os seus Cahiers de la quinzaine, são aqui estudados cuidadosamente por Camille Riquier.

Hoje estarás comigo no paraíso
Bruno Vieira Amaral
(Quetzal)

Espera-se que seja já uma recomendação desnecessária. A morte de um primo que Bruno Vieira Amaral transformou em romance, sempre com um pé na realidade e outro na certeira representação da memória, faz parte do escol da ficção portuguesa dos últimos anos. Sólido na medida certa, sem maçar, arguto na forma como olha para a adolescência e com à vontade para balançar entre várias sensações, sem fazer da história de uma tragédia um livro monocórdico.

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História da Filosofia Ocidental
Bertrand Russell
(Relógio d’Água)

Não será o mais profundo dos filósofos; é, porém, dos mais claros, o que torna fácil a leitura da sua História da Filosofia. Bertrand Russell consegue ao mesmo tempo sintetizar com seriedade e sem pedagogismos exagerados a filosofia do ocidente e deixar a sua marca no pensamento dos autores que trata. É a história de um filósofo, não de um historiador; porém, mesmo que não partilhemos as suas ideias, reconhecemos o interesse de uma História da Filosofia que quer fazer parte de si própria e não se limita a apresentar sem análise séculos de pensamento.

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