O empresário brasileiro Jacob Barata Filho foi detido na noite de domingo no Aeroporto Internacional Tom Jobim, no Rio de Janeiro, momentos antes de tentar embarcar para Lisboa.

A detenção aconteceu por suspeitas de subornos políticos, no âmbito da Operação Ponto Final, um desdobramento da Operação Lava Jato. Barata Filho é gestor do grupo detentor de sete unidades dos hotéis Fénix, em Lisboa e no Porto. A família do empresário é a dona de várias empresa no setor dos transportes, entre as quais a portuguesa Vimeca, há mais de 50 anos.

Para além da detenção, foram também apreendidos mais de 50 mil reais em moeda estrangeira, o que corresponde a cerca de 13,3 mil euros. Barata Filho foi levado para a sede da Polícia Federal na zona portuária do Rio de Janeiro, onde permanece até o momento.

A prisão de Barata Filho já estava prevista e o empresário estava a ser monitorizado pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal. A prisão foi então antecipada quando a polícia se apercebeu da intenção de Barata Filho sair do país.

De acordo com o assessor de imprensa do empresário, citado pelo Globo, a vinda a Portugal era mais uma regular viagem de negócios, da qual voltaria no dia 12 de julho. A Polícia Federal revelou ao mesmo jornal que Barata Filho já tinha mandado a família para Portugal naquilo que consideram ser uma provável fuga, por terem tido conhecimento prévio da investigação.

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