Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente da República, marcou presença, na tarde desta quarta-feira, na cerimónia militar de receção do 1.º Batalhão de Infantaria Mecanizado de Rodas (Força Nacional Destacada/Kosovo Force) e de encerramento do teatro de operações do Kosovo, no Colégio da Santíssima Trindade, em Coimbra.

“Tenho a honra de presidir a esta receção da Brigada de Intervenção do Exército, que materializa o fim do teatro de operações do Kosovo. Manifesto o meu orgulho nos militares que, desde 1999, serviram os interesses do nosso país no Kosovo, sobre a égide da Aliança Atlântica, tendo participado com quase 7.000 militares portugueses”, começou por sublinhar Marcelo Rebelo de Sousa, num discurso de grande orgulho no papel nacional para garantir a paz.

“A participação portuguesa assumiu especial relevância, tendo demonstrado total solidariedade e empenhamento no contexto internacional. Pode parecer estranho para alguns, mas importa afirmar que é do interesse nacional que Portugal assuma as suas responsabilidades no contexto das alianças. A paz é cada vez mais garantida fora das nossas fronteiras geográficas”, destacou, antes de abordar os elogios internacionais à participação nacional.

“A realidade tem mostrado uma situação de instabilidade que, por muito afastada que pareça, tem influência em nós. Os militares portugueses têm capacidade para promover laços de amizade com pessoas locais, projetando a imagem do nosso país. A participação de militares portugueses em operações de paz tem trazido benefícios. Por conseguinte, é evidente a importância de manter uma participação significativa neste tipo de missões, preservando aquela que foli sempre considerada uma história de referência. É importante reforçar no futuro próximo o papel na NATO. Tem sido uma presença de excelência, reconhecida por entidades nacionais e internacionais, como vi na carta enviada pelo Presidente da República do Kosovo, contribuindo para o renome e credibilidade das nossas Forças Armadas.”

“As Forças Armadas são um pilar insubstituível da nação, prontas para atuar onde e quando for necessário para servir os nossos interesses vitais”, concluiu.

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