A Assembleia Nacional da Venezuela (AN), onde a oposição é maioritária, aprovou nesta quarta-feira a convocação de um plebiscito para 16 de julho, para que os venezuelanos decidam se querem continuar a ser presididos por Nicolás Maduro. A aprovação da moção foi feita pouco depois de civis armados, afetos ao regime, terem entrado no parlamento e agredido várias pessoas, tendo ficado feridas 13 pessoas, entre elas cinco deputados, trabalhadores e jornalistas.

No dia do plebiscito os venezuelanos devem decidir ainda se aprovam a realização de uma Assembleia Constituinte proposta pelo chefe de Estado e quais as funções que devem ser atribuídas às Forças Armadas Venezuelanas. A consulta popular, segundo a oposição, terá lugar junto das igrejas, escolas e praças públicas.

Na Venezuela, as manifestações a favor e contra o Presidente Nicolás Maduro intensificaram-se desde o passado dia 01 de abril, depois de o Supremo Tribunal de Justiça divulgar duas sentenças que limitavam a imunidade parlamentar e em que aquele organismo assumia as funções do parlamento. Entre queixas sobre o aumento da repressão, os opositores manifestam-se ainda contra a convocatória a uma Assembleia Constituinte, feita a 01 de maio pelo Presidente Nicolás Maduro. O número oficial de mortos nas manifestações, a favor e contra o regime, é de 91.

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