O Ministério da Administração Interna garantiu esta quinta-feira que “o Projeto SIRESP não teve qualquer limitação fruto das cativações orçamentais”. A reação do Governo surge depois de Pedro Passos Coelho ter acusado o Governo de ter cortado mil milhões de euros, incluindo no reforço das comunicações na rede de telecomunicações de emergência.

Numa nota enviada à comunicação social, o gabinete de Constança Urbano de Sousa assegura que “as despesas associadas ao contrato SIRESP – habitualmente designadas ‘rendas’ – foram integralmente pagas à operadora” e que nenhum dos “projetos associados à melhoria do funcionamento da rede SIRESP” foi “afetado por cativações”. Pelo menos, aqueles que eram da “responsabilidade do Ministério da Administração Interna”, salvaguarda a ministra.

Na quarta-feira, Pedro Passos Coelho acusou o Governo socialista de “estar em falta” com um reforço das comunicações móveis, como aliás recomendava o relatório encomendado ainda pelo anterior Executivo à empresa de auditoria KPMG.

Agora, o Ministério da Administração Interna veio devolver as críticas ao Governo de Passos, acusando a anterior maioria de não ter executado “a esmagadora maioria das medidas constantes do Relatório da KPMG”.

A terminar, o gabinete de Constança Urbano de Sousa elenca ainda as “medidas que foram e estão a ser concretizadas” neste momento, nomeadamente o “reforço de cobertura na estação de Fátima, o processo de controlo dos terminais que operam na rede SIRESP (cadastro de terminais e controlo de terminais inoperacionais), aquisição e instalação das antenas VSAT (satélite) nas duas estações móveis da ANPC, adquiridas em 2015, mas sem utilidade em situações de emergência, o reforço de cobertura da rede SIRESP através da colocação de três novas estações (Entroncamento, Vila Nova Poiares e Torre Dona Chama), a cobertura da rede SIRESP indoor no Aeroporto de Lisboa e a instalação de novas estações na rede de metro do Porto”, por exemplo.

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