Pelo menos uma pessoa morreu e dezenas ficaram feridas nos confrontos entre as forças de segurança e manifestantes, que bloquearam várias ruas em protesto contra o projeto de Assembleia Constituinte do Presidente Nicolas Maduro.

O Ministério Público venezuelano anunciou na rede de mensagens instantâneas Twitter estar a investigar “a morte de um jovem de 16 anos durante uma manifestação” na localidade de La Isabelica, no norte do país.

Nove militares ficaram feridos em diferentes pontos do país, informou Sergio Rivero, comandante da guarda nacional venezuelana.

Com barricadas feitas de cordas, veículos, árvores e detritos, os chamados “antichavistas” [numa referência a Hugo Chavez, presidente entre 1999 e 2013] participaram num “grande bloqueio” para exercer pressão no governo e mobilizar a população.

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“Este povo decidiu avançar com a luta pela liberdade. Domingo, teve lugar o ato de desobediência civil mais importante da história da Venezuela”, disse Freddy Guevara, vice-presidente do parlamento, controlado pela oposição, durante uma operação de bloqueio em Caracas.

A oposição planeia uma consulta popular simbólica sobre a Assembleia Constituinte a 16 de julho.

Desde o início da vaga de protestos, há mais de três meses, 93 pessoas morreram.