O festival Tom de Festa reúne em Tondela “o que de melhor se faz na área da música”, propondo também, a partir desta quarta-feira, apresentações de livros e discos, exposições e diversificadas experiências gastronómicas em quatro dias, segundo a organização.

De acordo com Miguel Torres, da Associação Cultural e Recreativa de Tondela (ACERT), o festival de quatro dias “vai estar cheio de espetáculos, com música de grande qualidade”, mas vai propor também um conjunto de exposições, ‘workshops’ e apresentações de livros e de discos.

Não vamos ter um dia mais forte do que os outros, porque o Tom de Festa vale pelo seu todo e pela diversidade. Vai do fado ao ‘funk’ e até passa pelo ‘Tom de Filmes’, que foi criado especificamente para o festival. As bandas sonoras de filmes servem de mote a esta aventura musical que junta 140 músicos em palco, da Casa do Povo de Tondela e à Sociedade Filarmónica Tondelense”, revelou.

A 27.ª edição do Tom de Festa, um dos mais antigos festivais de músicas do mundo, arranca esta quarta-feira e decorre na cidade de Tondela até sábado.

Ricardo Ribeiro, Cais do Sodré Funk Connection, Daniel Pereira Cristo, com “Cavaquinho Cantado” e Ronaldo Firmino são os nomes anunciados para o primeiro dia.

Na quinta-feira, sobem ao palco os Três Tristes Tigres, que a organização vê como sendo “um regresso muito desejado” e que “será muito procurado pelo público”.

No dia seguinte, a “Queima do Judas” será celebrada através do repertório musical que lhe tem dado vida nos últimos anos e que servirá também para homenagear um dos seus líderes musicais, Fran Pérez, que faleceu no último ano.

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Destaque ainda para “um espetáculo muito marcante”, que será levado ao palco, no sábado, pela companhia teatral Chévere. A opereta intitulada ‘Annus Horríbilis’ já tinha sido apresentada em Tondela e regressa 25 anos depois, numa altura em que a companhia espanhola assinala 30 anos.

À agência Lusa, Miguel Torres explicou ainda que o público terá a oportunidade de assistir às atuações de Cachupa Psicadélica, na quinta-feira, Luca Argel, na sexta, e The Drowning Bride, projecto de Ana Figueiras, no sábado.

Vamos também ter os oleiros [de Molelos], que o ano passado fizeram connosco o projeto ‘Desalinhados’ e que este ano vão construir um forno de papel para cozer louça ao vivo”, acrescentou.

A gastronomia terá também lugar de destaque no festival, tendo sido convidados quatro parceiros para, em cada dia, mostrarem o que de melhor sabem confecionar.

Uma das novidades deste ano é o lançamento de uma pulseira que se cola no pulso e que dará acesso aos quatro dias do festival pelo valor de cinco euros.

Tentámos criar um preço suficientemente atrativo, para dar acesso a todos a esta programação de grande qualidade para os quatro dias. É uma estratégia diferente dos outros anos e seria ótimo termos uma média de mil pessoas por noite”, concluiu.