Um juiz ordenou na quinta-feira a detenção preventiva do ex-presidente Ollanta Humala e da sua mulher, que enfrentam acusações de lavagem de dinheiro e conspiração, no âmbito do escândalo da construtora brasileira Odebrecht.

A decisão de quinta-feira à noite autoriza a detenção preventiva por 18 meses de Humala e da sua mulher, Nadine Heredia, enquanto são investigados, depois de a acusação argumentar que o casal podia fugir do Peru.

O mesmo juiz já tinha ordenado a detenção de outro ex-presidente peruano, Alejandro Toledo, por motivos relacionados. Toledo está nos Estados Unidos, onde contesta a tentativa das autoridades peruanas para que seja deportado.

Humala já afirmou que não tem qualquer intenção de fugir do país e diz que deseja poder defender-se contra o que diz serem acusações infundadas.

A Odebrecht admitiu perante as autoridades dos Estados Unidos que entregou subornos de 29 milhões de dólares no Peru entre 2005 e 2014, período que abrange os governos de Alejandro Toledo (2001-2006), Alan García (2006-2011) e Ollanta Humala (2011-2016).

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