A ação “Uma imagem solidária”, que consiste na venda de imagens captadas pelas lentes de fotojornalistas e outros fotógrafos profissionais com os lucros a reverterem para os bombeiros, decorre esta semana no Museu das Telecomunicações, em Lisboa.

As imagens captadas por quase 200 fotojornalistas e outros fotógrafos profissionais podem ser vistas e compradas, por um valor mínimo de 20 euros, na quarta-feira, a partir das 18:00, e na quinta-feira, a partir das 10:00, disse à agência Lusa o mentor da iniciativa, o fotojornalista António Cotrim.

O que começou por ser uma ação de fotojornalistas, sob o lema “o melhor de cada um de nós para o melhor de todos nós”, estendeu-se a outros profissionais da fotografia, “que se mostraram interessados em participar”.

“Nesta altura de solidariedade não deve haver barreiras entre fotógrafos com e sem carteira de jornalista, deve haver união”, referiu o fotojornalista da agência Lusa.

As imagens, de tema livre, serão impressas no formato 30x40cm. Algumas fotografias, adiantou António Cotrim, chegaram de Macau, da China, da Alemanha, de França e do Brasil.

Na página da iniciativa na rede social Facebook já foram sendo divulgadas algumas das imagens que estarão disponíveis para venda por um valor mínimo “simbólico, que não paga o trabalho de quem fotografou, que tenta ir ao encontro do maior número de participantes”.

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Dois grandes incêndios começaram no dia 17 de junho em Pedrógão Grande e Góis, tendo o primeiro provocado 64 mortos e mais de 200 feridos. Foram extintos uma semana depois.

Estes fogos terão afetado aproximadamente 500 habitações, 169 de primeira habitação, 205 de segunda e 117 já devolutas. Quase 50 empresas foram também afetadas, assim como os empregos de 372 pessoas.

Os prejuízos diretos dos incêndios ascendem a 193,3 milhões de euros, estimando-se em 303,5 milhões o investimento em medidas de prevenção e relançamento da economia.