O retrato oficial de Emmanuel Macron não cabe na moldura que já existia na sede da prefeitura de Forges, uma pequena cidade no sudoeste França, e como o prefeito não quer comprar outra, não será afixada na parede da sede, disse ao jornal Le Parisien Romain Senoible, prefeito de Forges.
E a culpa é da austeridade, que, na opinião de Senoible, Macron se prepara para manter.”Em quatro anos, passámos de 66.000 a 22.000 euros de subsídios do Estado”, disse o prefeito justificando a sua decisão.
“Macron está a pedir cortes e austeridade, mas teríamos que comprar um novo quadro”, queixou-se ainda o prefeito. “O preço de uma nova moldura para a fotografia do Presidente é 77 euros, de acordo com as tarifas das vendas da empresa de equipamentos para os municípios gauleses. Se multiplicarmos esse preço por 36.000 municípios, a despesa total é de 2.772.000 euros”, detalhou Senoible na sua sua conta no Facebook.
É preciso lembrar, porém, que apesar de ser uma tradição, emoldurar e expor a fotografia do Presidente não é uma obrigação.
