Com a aprovação desta quarta-feira do Plano de Prevenção, Monitorização e Acompanhamento dos Efeitos da Seca, 15 localidades do Alentejo vão ser obrigadas a restringir o consumo urbano de água, noticia o DN.

O preço da água não vai aumentar mas encher piscinas e lavar carros está proibido. As fontes decorativas serão encerradas senão funcionarem em circuito fechado. O número de vezes de rega de jardins e hortas será diminuído e deverá ser feita em horários apropriados.

Não vai faltar água nas torneiras. Não há restrições para o consumo humano. Aliás estão definidas as prioridades: primeiro os humanos, depois animais, regas agrícolas e piscinas, lavagens etc”, disse João Matos Fernandes, ministro do Ambiente ao DN.

Alcácer do Sal, Aljustrel, Alvito, Ferreira do Alentejo, Grândola, Santiago do Cacém, Sines, Viana do Alentejo, Almodôvar, Castro Verde, Redondo, Alandroal, Arraiolos, Arronches e Borba são as 15 localidades afetadas. As medidas, que o ministro do ambiente considera que deverão ser estendidas a todo o país, foram aprovadas na primeira reunião da comissão que acompanhar a evolução da situação de seca em Portugal continental e os problemas que dela advém.

Há ainda outras medidas que deverão ser tomadas que não afetam diretamente a população. Alguns usos de albufeiras como Monte da Rocha e da Vigia serão restringidos e a produção de energia elétrica na albufeira de Póvoas e Meadas será delimitada, adiantou o ministro do Ambiente na conferência de imprensa realizada depois da reunião da comissão.

O governante alertou para o facto de a situação de seca, com os piores níveis desde 1995, ser “cada dia mais preocupante, principalmente na bacia do Sado”. João Matos Fernandes garantiu também ter soluções para o problema. O ministro revelou que foi feito um investimento de 510 milhões de euro na pré-reserva de camiões cisterna e estão a ser feitos furos em Odemira, Arraiolos, Avis, Borba, Alandroal e Mértola.

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