Foram 16 e foram demasiados. Os incidentes registados desde o início do ano com drones no espaço aéreo nacional levaram o Governo a tomar medidas. A nova legislação que tornará obrigatório o registo de drones e que criará uma base de dados com identificação de aparelhos e proprietários, que “pode ser disponibilizada às forças e serviços de segurança”, deverá ser apresentada em Conselho de Ministros já até ao final do mês de julho.

Não são as únicas medidas previstas, avança esta sexta-feira o Jornal de Notícias: a cargo de Pedro Marques, ministro do Planeamento e das Infraestruturas, a nova regulamentação vai tornar obrigatório o seguro dos drones e prevê multas pesadas para quem não a cumprir. De acordo com o jornal, os valores poderão variar entre os 151,05 euros para as contraordenações leves e os 4.027,94 euros para as muito graves.

Incidentes com drones dispararam no ano passado. Este ano já houve 11

Também no final de julho deverão começar os testes com novos equipamentos que vão permitir às autoridades detetar drones junto a aeroportos e aeródromos, assumir o controlo dos aparelhos e localizar em tempo real os proprietários. Segundo o Jornal de Notícias, os testes deverão decorrer junto aos aeroportos de Lisboa e do Porto e serão acompanhados por representantes da ANAC (Autoridade Nacional da Aviação Civil), ANA (Aeroportos de Portugal) e NAV (Navegação Aérea de Portugal).

Este sistema antidrone é idêntico ao que a Força Aérea alugou e utilizou aquando da visita do Papa Francisco a Portugal, em maio deste ano.

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