Portugal irá investir cerca de 700 milhões de euros para comprar armamento e equipamento militar.

De acordo com o Jornal de Notícias, é o maior número de programas de aquisição dos últimos anos. São 12 no total, dos quais nove já foram aprovados pelo ministro da Defesa Azeredo Lopes, e cuja execução irá até 2026.

Cinco serão geridos pela NATO/NSPA (NAto Support and Procurement) e quatro terão adjudicação direta a empresas portuguesas. Os restantes estão dependentes de processos em curso.

A maioria das aquisições destina-se ao Exército, que tem “atrasos críticos”. O programa mais urgente é o de substituição da espingarda G-3 e outro armamento ligeiro, que já tem um atraso de 20 anos.

O maior investimento será feito em aviões de transporte KC 390: serão entre cinco a seis aparelhos com um custo de 350 milhões de euros.

Entre as várias aquisições, destacam-se a compra de 167 viaturas blindadas, que irá custar 60,9 milhões de euros, e os 42.8 milhões de euros para a aquisição de 18 mil armas ligeiras, 1700 lança-granadas, 380 caçadeiras, 3400 aparelhos de pontaria.

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A construção de dois navios de patrulha oceânicos, por parte dos estaleiros de Viana do Castelo, irá custar 70 milhões de euros.

O investimento nos sistemas de informática, comando e controlo será de 38 milhões enquanto a compra de oito lançadores de mísseis, oito sistemas de mísseis, dois radar e oito blindados para transporte terá um custo de 32 milhões de euros. Serão ainda investidos 20.5 milhões de euros para aquisição de cinco a sete helicópteros ligeiros.

Este investimento tem como objetivo colocar algumas áreas das Forças Armadas ao nível de outros aliados da NATO. O Ministério da Defesa diz que se tratam de “programas que estavam parados e que foram desbloqueados com o fim de cativação de verbas na Lei de Programação Militar”.